Teratoma oral (epignathus) associado a teratoma cervical gigante congênito: relato de caso e revisão de opções terapêuticas

Autores/as

  • Benedita Tatiane Gomes Liberato Centro Universitário INTA (UNINTA) http://orcid.org/0000-0002-7398-9791
  • Lara Martins Rodrigues Centro Universitário INTA (UNINTA)
  • Ana Rita Sampaio Carneiro Centro Universitário INTA (UNINTA)
  • Danielle Rocha do Val Centro Universitário INTA (UNINTA)
  • Ellana Frota Ribeiro Didier Centro Universitário INTA (UNINTA)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n1p67-70

Palabras clave:

Teratoma, Anormalidades congênitas, Insuficiência respiratória

Resumen

Objetivo: relatar o caso de um teratoma oral associado à teratoma cervical congênito, destacando a gravidade e as dificuldades terapêuticas associadas. Metodologia: a pesquisa foi realizada através da avaliação do prontuário de uma paciente com diagnóstico de teratoma oral associado à teratoma cervical gigante congênito em julho de 2017, no hospital secundário no interior do Estado do Ceará, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pela mãe. Descrição do caso: recém-nascido de parto vaginal, realizado com 36 semanas de idade gestacional. Na admissão pré-termo tardio apresentava lesão volumosa pediculada que se projetava a partir da boca associada à volumosa massa cervical à direita com comprometimento de mandíbula. Paciente evolui com desconforto respiratório intenso, bradicardia por compressão de vias aéreas e quadro de choque séptico e pancitopenia. Evoluiu ao óbito com 16 dias de vida. Discussão: os teratomas congênitos mais comuns são sacrococcígeos, seguidos pelos de gônadas, mediastino anterior, retroperitônio e orofaringe. O teratoma oral é mais raro e compreende menos de 2%, podendo levar à asfixia e insuficiência respiratória severa. Conclusão: o teratoma oral pode ser diagnosticado durante o pré-natal, através da realização de uma ultrassonografia ou ressonância, sendo recomendado cesariana.

Biografía del autor/a

Benedita Tatiane Gomes Liberato, Centro Universitário INTA (UNINTA)

Discente do curso de Medicina  do Centro Universitário INTA – UNINTA e Integrante da Liga Acadêmica de Clínica Médica de Sobral.

Lara Martins Rodrigues, Centro Universitário INTA (UNINTA)

Discente do curso de Medicina  do Centro Universitário INTA – UNINTA e Integrante da Liga Acadêmica de Clínica Médica de Sobral.

Ana Rita Sampaio Carneiro, Centro Universitário INTA (UNINTA)

Discente do curso de Medicina  do Centro Universitário INTA – UNINTA e Integrante da Liga Acadêmica de Clínica Médica de Sobral.

Danielle Rocha do Val, Centro Universitário INTA (UNINTA)

Docente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA – UNINTA. Doutorado em Biotecnologia pela Rede Nordeste em Biotecnologia (RENORBIO-UFPE) (2017).

Ellana Frota Ribeiro Didier, Centro Universitário INTA (UNINTA)

Docente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA – UNINTA .  Possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Ceará (2008). Residência médica em pediatria no Hospital Infantil Albert Sabin e Residência médica em neonatologia na Maternidade Escola Assis Chateaubriand Fortaleza – Ce.

Publicado

2019-03-29