Extração por orifícios naturais (NOSE) no tratamento cirúrgico minimamente invasivo de endometriose intestinal: relato de caso<br>doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p49-51

Autores

  • Letícia Matoso Freire Universidade Federal do Ceará
  • Thaís Fontes de Magalhães Universidade Federal do Ceará
  • Flora Cruz de Almeida Universidade Federal do Ceará
  • Kathiane Lustosa Augusto Universidade Federal do Ceará e Universidade de Fortaleza
  • Manuela Cavalcante Portela Marinho Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • Carla Camila Rocha Bezerra Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Sthela Maria Murad Regadas Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará
  • Lusmar Veras Rodrigues Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra Departamento de Saúde Materno Infantil da Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2016v56n1p49-51

Palavras-chave:

Cirurgia endoscópica por orifício natural. Laparoscopia. Endometriose. Cirurgia videoassistida. Colpotomia. Mulheres.

Resumo

A endometriose profunda é uma condição crônica que afeta mulheres jovens, muitas vezes resultando em dor e infertilidade. Quando há acometimento intestinal, o tratamento cirúrgico pode evoluir para a ressecção do segmento intestinal acometido, devido à extensão circunferencial e à profundidade da lesão. A cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa adequada e apresenta menor tempo de hospitalização, menor índice de complicações e menos dor no pós-operatório. Buscando a manutenção do tamanho original das incisões cirúrgicas externas e a retirada do espécime cirúrgico, a técnica de extração de espécimes por orifícios naturais (NOSE - natural orifice specimen extraction) foi desenvolvida. Apesar de seus benefícios, tal técnica ainda é pouco utilizada para o tratamento da endometriose com acometimento intestinal. O objetivo deste relato de caso é demonstrar a viabilidade técnica da extração via vaginal de segmento de retossigmoide acometido com endometriose intestinal e discutir suas implicações e limitações.

Biografia do Autor

Letícia Matoso Freire, Universidade Federal do Ceará

Acadêmica da Universidade Federal do Ceará

Thaís Fontes de Magalhães, Universidade Federal do Ceará

Acadêmica da Universidade Federal do Ceará

Flora Cruz de Almeida, Universidade Federal do Ceará

Acadêmica da Universidade Federal do Ceará

Kathiane Lustosa Augusto, Universidade Federal do Ceará e Universidade de Fortaleza

Mestre em Ciências Clínico-cirúrgicas da Universidade Federal do Ceará

Manuela Cavalcante Portela Marinho, Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Médica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Geral de Fortaleza

Carla Camila Rocha Bezerra, Hospital Universitário Walter Cantídio

Residente de Coloproctologia, Hospital Universitário Walter Cantídio

Sthela Maria Murad Regadas, Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (1993), mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (1999) e doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (2004). Atualmente é professora Associada de Cirurgia Digestiva do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em cirurgia coloproctologica, atuando principalmente nos seguintes temas: ultra-sonografia anorretal, reto, estadiamento, reconstituição do transito intestinal e sangramento e nas linhas de pesquisa de motilidade e inflamação, orientando e ministrando disciplinas de graduação e pós-graduação.

Lusmar Veras Rodrigues, Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (1979), mestrado em Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental pela Universidade Federal de São Paulo (1988) e doutorado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1999). Professor TITULAR e Livre Docente do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará. Coordenador da Residência de Coloprcotlogia do HUWC-UFC; Chefe do Serviço de Coloproctologia do HUWC-UFC; Vice Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Ceara. Atua nas linhas de Pesquisa Distúrbios Metabólicos e de Motilidade do Aparelho Digestório no Estresse e Inflamação e suas Repercussões Metabólicas. Membro do Corpo Clínico do Serviço de Coloproctologia e Endoscopia Digestiva do Hospital São Carlos. Membro do Corpo Editorial dos periódicos: Revista Brasileira de Coloproctologia. Publicou 65 artigos em periódicos, 01 livro e 09 capítulos de livros. Orientou 09 mestres, 01 doutor e 15 alunos de iniciação científica.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

RELATOS DE CASO