Prevalência de desvio de septo nasal em crianças e adolescentes de um hospital terciário

Autores

  • Willian Silva Lopes Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Camila Alencar Moreira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Viviane Carvalho da Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Marcos Rabelo de Freitas Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p25-29

Palavras-chave:

Septo nasal, Criança, Deformidades adquiridas nasais, Prevalência

Resumo

Introdução: Os desvios de septo nasal (DSN) podem ser assintomáticos ou apresentar obstrução nasal que interfere na qualidade de vida e no crescimento facial. Tem etiologia multifatorial. Objetivo: Avaliar a prevalência total e de determinados tipos de DSN em crianças e adolescentes, relacionando-os a sexo e idade. Método: pacientes de ambulatório de Otorrinopediatria de um hospital terciário, com idade até 16 anos completos, avaliadas através de anamnese em questionário padrão e exame físico, para classificação de DSN segundo Mladina. Identificado a presença ou não de deformidade, relacionando-a a sexo, faixa etária e tipo de desvio. Resultados: 497 crianças avaliadas, nas quais 36,8% havia DSN, sendo 37,8% no sexo masculino e 35,6% no sexo feminino. Identificou-se prevalência de 24,3% em menores de 6 anos de idade, 41,5% em crianças entre 6-11 anos e 59,6% em maiores de 11 anos. A prevalência por tipo foi de 36,5% no tipo 1, 13,1% no tipo 2, 12,5% no tipo 3, 4,9% no tipo 4, 14,7% no tipo 5, 13,1% no tipo 6 e 4,9% no tipo 7. Conclusão: A prevalência de DSN em crianças e adolescentes até 16 anos foi de 36,8%, aumentando com a idade. Não houve diferença quanto ao sexo. Os mais prevalentes foram os tipos 1 e 5.

Biografia do Autor

Willian Silva Lopes, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Residente de Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

Camila Alencar Moreira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Otorrinolaringologista, Doutora em Microbiologia Médica pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Viviane Carvalho da Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestrado em Saúde Pública, Otorrinolaringologista, Médica assistente e Coordenadora da Residência Médica de Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Marcos Rabelo de Freitas, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Cirurgia, Otorrinolaringologista, Departamento de Cirurgia, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Downloads

Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS