Perspectivas e principais alterações no DSM-5

Autores

  • Janaína Bandeira Universidade Federal do Ceará
  • Eugênio de Moura Campos Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n1p15-18

Palavras-chave:

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Transtornos Mentais. Psicopatologia.

Resumo

Introdução: com o avanço das pesquisas em neurobiologia e a necessidade de optimização dos critérios diagnósticos, a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) realizou importantes mudanças no modo de classificar, catalogar e diagnosticar as doenças mentais. Material e métodos: empreendemos pesquisa de artigos na Pubmed com análises sob diferentes perspectivas com o propósito de obter uma ampla visão das limitações e conquistas com sua publicação. Desenvolvimento: a nova edição do manual efetuou inúmeras alterações em relação à anterior, como a mudança do sistema de classificação multiaxial para dimensional, a fim de melhor abordar os sintomas como um continuum de intensidade, e a elaboração de critérios com maior especificidade para reduzir os diagnósticos “sem outra especificação”. Por fim, citamos o projeto Research Domain Criteria Project (RDoC), ressaltando o contexto e os motivos de sua criação em torno do DSM-5. Conclusão: a atualização conseguiu apenas parcialmente seu objetivo de adotar amplamente o sistema dimensional e não obteve sucesso em incluir critérios genéticos ou neurobiológicos. Contudo, sua possibilidade de contínua revisão possibilita que seja renovada de acordo com as descobertas relevantes.

Biografia do Autor

Janaína Bandeira, Universidade Federal do Ceará

Médica, residência em Psiquiatria, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.

Eugênio de Moura Campos, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Farmacologia, Professor Adjunto de Psiquiatria da Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2017-04-25

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS