Avaliação das alterações dermatológicas em pacientes portadores de neoplasia endócrina múltipla tipo 1

Autores

  • Karla Linhares Pinto Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • Kayline de Souza Pereira Araujo Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • Michele Renata de Souza Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • José Wilson Accioly Filho Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • Carine Mourão Melo Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • Maria Elisabete Amaral de Moraes
  • Manoel Ricardo Alves Martins Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Ceará
  • Ana Rosa Pinto Quidute Hospital Universitário Walter Cantídio- Universidade Federal do Cearáo/ Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos - NPDM.

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n1p31-36

Palavras-chave:

Neoplasias endócrina múltipla tipo 1, Manifestações cutâneas, Angiofibroma, Lipoma

Resumo

Objetivo: o objetivo do estudo foi estabelecer a prevalência de lesões cutâneas em indivíduos com diagnóstico clínico de Neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM 1). Metodologia: realizamos exame dermatológico em 38 indivíduos e biópsia cutânea quando necessária para o diagnóstico. Resultados: dos 38 pacientes avaliados, 28 (73,7%) apresentavam uma ou mais lesões cutâneas, de predomínio no tronco e a idade média foi de 40.5 ± 12.6 anos (19-65 anos), sendo 20 (75%) mulheres. 3 (10,7%) indivíduos apresentavam angiofibromas e colagenomas, 3 (10,7%) lipomas e colagenomas, 15 (53,6%) um ou mais colagenomas, 2 (7,1%) melanoses solares, 1 (3,6%) pólipo fibroepitelial, 2 (7,1%) ceratoses actínicas, 1 (3,6%) dermatofibroma e 1 (3,6%) apresentava nevo melanocítico displásico. Quatorze lesões sugestivas de colagenoma e 3 de angiofibromas foram biopsiadas, sendo confirmadas por histopatológico em 12 (85,7%) e 3 (100%) dos casos, respectivamente. Conclusão: observamos predomínio de mulheres avaliadas, principalmente na quarta década de vida apresentando preponderantemente colagenomas múltiplos, preferencialmente no tronco. Em outras series, ocorrem predomínio de angiofibromas. Esses achados podem favorecer a suspeita clínica de novos casos levando ao diagnóstico precoce da NEM 1.

Biografia do Autor

Maria Elisabete Amaral de Moraes

Professora titular de Farmacologia Clínica da faculdade de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).  Doutora em farmacologia clínica pela Universidade de  Oxford, Inglaterra.

Downloads

Publicado

2018-03-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS