Mola hidatiforme parcial e completa: características clínicas e histológicas

Autores

  • Larissa Oliveira Galindo Almeida Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Edson de Macedo Sousa Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Carolina Montes Ribeiro Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Diane Isabelle Magno Cavalcante Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Francisco Edson Lucena Feitosa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Raquel Autran Coelho Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n4p46-50

Palavras-chave:

Doença trofoblástica gestacional, Gonadotropina Coriônica, Mola hidatiforme

Resumo

Introdução: a doença trofoblástica gestacional (DTG) compreende um grupo heterogêneo de proliferação celular originada a partir do epitélio trofoblástico, dividindo-se em mola hidatiforme completa ou parcial e em neoplasias trofoblásticas gestacionais. A mola hidatiforme ocorre em torno de 1:200-400 gestações no Brasil. Objetivo: avaliar fatores clínicos e epidemiológicos relacionados aos achados histopatológicos de DTG entre mulheres do estado do Ceará, Brasil. Metodologia: pesquisa quantitativa, descritiva, transversal, do tipo retrospectivo, por meio de revisão de prontuários, totalizando 203 pacientes com diagnóstico histopatológico confirmado entre 2012 e 2015. Avaliou-se dados clínico-epidemiológicos e laboratoriais para os casos de mola hidatiforme completa (MHC) e de mola hidatiforme parcial (MHP). Resultados: foram identificados 203 casos de doença trofoblástica gestacional, 49,2% casos de MHC e 49,7% de MHP. Não houve diferença estatisticamente significante para idade, paridade, recidiva do sangramento, presença de hipertensão, tipo de sangramento à internação, eliminação de vesículas, cistos tecaluteínicos de ovário e evolução para neoplasias trofoblásticas gestacionais (NTG) entre mulheres com MHC e MHP. A presença de sangramento no momento da internação foi observada em 76,9% nos casos de MHC e em 85,5% nos de MHP. 14,3% dos casos de MHC e 12,1% dos casos de MHP evoluíram para NTG. Conclusão: não houve diferença estatisticamente significante entre fatores clínico-epidemiológicos para mulheres com MHC e MHP.

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Publicado

2019-11-27

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS