Ocorrência de hiperóxia em unidade de terapia intensiva adulto de um hospital universitário do nordeste do Brasil

Autores

  • Lara Silva Aguiar Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Beatriz Amorim Beltrão Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Natalia Linhares Ponte Aragão Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Vitor Nogueira Araújo Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Antônio Brazil Viana Júnior Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • João Gabriel Ávila Gomes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Arnaldo Aires Peixoto Junior Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n3p6-10

Palavras-chave:

Hiperóxia, Ventilação Mecânica, Unidade de Terapia Intensiva, Pressão Arterial de Oxigênio

Resumo

Objetivos: Hiperóxia é comum em pacientes críticos submetidos à ventilação mecânica nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) sem efeito benéfico e, em alguns casos, pode causar danos. Sua incidência varia de 16-50% nesta população. Este trabalho tem com objetivo estudar a prevalência de hiperóxia em pacientes submetidos à ventilação mecânica da UTI do Hospital Universitário Walter Cantídio. Método: estudo observacional, retrospectivo, através da avaliação dos registros de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto de um hospital universitário. Foram avaliados todos os pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica, internados consecutivamente, no período de março a setembro de 2017. Resultados: nesse estudo, foram analisados 102 pacientes internados na UTI submetidos à ventilação mecânica. A hiperóxia (PaO2>120mmHg) foi encontrada em 23,5% desses pacientes durante as primeiras 24 horas de admissão à UTI. Dos 102 pacientes analisados, 86 desses permaneceram na UTI após 72 horas da admissão e apenas 7% desses doentes continuavam com hiperóxia. Conclusão: os níveis de PaO2 nas primeiras 24 horas estavam frequentemente acima do recomendado. Esse fato justifica a necessidade de uma maior atenção a oferta adequada de oxigênio aos pacientes sob ventilação mecânica na prática diária.

Biografia do Autor

Beatriz Amorim Beltrão, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Natalia Linhares Ponte Aragão, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médica intensivista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Vitor Nogueira Araújo, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico intensivista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Antônio Brazil Viana Júnior, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Estatístico da Unidade de Pesquisa Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio

João Gabriel Ávila Gomes, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Arnaldo Aires Peixoto Junior, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Supervisor do Programa de Residência em Medicina Intensiva. Médico do Hospital Universitário Walter Cantídio da UFC.

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Publicado

2019-09-13

Edição

v. 59 n. 3 (2019): Revista de Medicina da UFC

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

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