Storytelling na comunicação jurídica

Autores

  • Rayara Bastos Barreto UFC

Palavras-chave:

Storytelling -Direito. Ciência da Informação – Direito. Comunicação jurídica -obras literárias.

Resumo

Esta pesquisa possui diálogo interdisciplinar da Ciência da Informação (CI) com o Direito objetivando verificar as áreas jurídicas que mais adotam o storytelling em sua comunicação. No cenário jurídico o storytelling ou contação de histórias teve início na década de 70 nos Estados Unidos por meio do Movimento Direito e Literatura, que incentivava a adoção de obras literárias na comunicação jurídica visando propiciar acessibilidade da linguagem. A abordagem da pesquisa é qualitativa, de cunho exploratório e bibliográfica. Sendo assim, foi realizada uma pesquisa no Grupo de Trabalho (GT) “Direito, Literatura e Arte” inserido na base de dados do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI) no período de 2015 até 2022 objetivando identificar as áreas do Direito que mais utilizaram obras literárias nacionais na construção da comunicação jurídica. Os resultados apontam para as áreas do Direito Penal, Civil e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ademais, o storytelling propicia um enfoque estético na linguagem ao passo que humaniza a comunicação jurídica promovendo uma aproximação com o leitor, por meio de uma linguagem acessível que clarifica temáticas complexas.

Biografia do Autor

Rayara Bastos Barreto, UFC

Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará (2016), com pesquisa sobre storytelling: ressignificando cenários e tendências no ambiente organizacional, recebeu menção honrosa pela qualidade da produção científica. Tem experiência na área de Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: mediação da informação, gestão da informação e do conhecimento. Em 2014 teve o artigo "Grupo convite de contadores de histórias: 10 anos encantando e incentivando a leitura" premiado no GT2 Universo cultural e editorial do livro, no XXXVII Encontro Nacional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação (ENEBD).Em 2017 teve o artigo "Protagonismo Midiático infantil:análise do comportamento informacional de vlogueiros contadores de histórias" premiado no eixo temático 1 Comportamento informacional de usuários, no I Encontro Internacional de Uso e Usuários da Informação (ENEU). Desde 2016 é vice coordenadora do projeto Biblioteca Livre direito de ler, do Tribunal Regional do Trabalho 7 região, na modalidade voluntária. Desde 2016 é Bibliotecária no Colégio Master unidade Sul, idealizadora e coordenadora do projetos grupo de contação de histórias Reino Encantado ( Educação Infantil e Ensino Fundamental I), Biblioteca Digital Nazareno Oliveira ( Ensino Fundamental II) Grupo de leitura Carpe Diem ( Ensino Médio e pré-universitário). Contadora de histórias, ministra oficinas, minicursos e palestras.

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Publicado

2023-01-20

Edição

Seção

GT 11 - CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, BIBLIOTECONOMIA, ARQUIVOLOGIA, MUSEOLOGIA