O Crioulo bissau-guineense na Unilab -Ceará

Autores

  • Diana Duarte Sá BHU-UNILAB

Palavras-chave:

Crioulo; Estudantes; Unilab; Guine-Bissau; Ceara

Resumo

o presente trabalho apresenta o resultado pre-eliminar da pesquisa sobre as reações negativas de estudantes não bissau-guineenses perante o uso do crioulo guineense na Unilab Ceará. O crioulo é a língua falada pela maioria da população guineense, contendo o valor enquanto língua do cotidiano, nas interações do dia a dia, como língua de unidade nacional e na sua relação com as culturas do próprio pais. O objetivo desse trabalho e analisar porque existe um incómodo e um estranhamento dos/as estudantes nacionais e alguns internacionais sobre o uso da língua crioulo; procura descrever suas reclamações, seus pensamentos e a impressão que o crioulo causa neles. Para tal, foi realizado quatro entrevistas on-line com estudantes da Unilab no campo do Ceara (dois brasileiros e dois angolanos). Entre os resultados parciais demostra-se que as pessoas entrevistadas procuraram negar a possibilidade dos incómodos estar relacionados à um preconceito sobre o crioulo; no entanto, os/as entrevistados/as manifestaram se sentir afastadas pelo fato de não entenderem o crioulo; também foram narradas reações positivas: afirmaram ter o desejo de aprender crioulo, ter orgulho da língua crioulo, ou mesmo indicaram que percebem a convivência com a língua crioulo como uma experiencia positiva para sua vida profissional.

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Publicado

2023-01-20

Edição

Seção

GT 4 - ÁFRICA E DIÁSPORA: PESQUISA E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO