Título Padrão

Provável mortalidade de Holothuria (Halodeima) grisea (Selenka,1867) (Echinodermata, Holothuroidea) após impacto agudo do derramamento de petróleo no Nordeste brasileiro em 2019

Autores

  • Walter Ramos Pinto Cerqueira Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v54i1.43608

Resumo

A costa nordestina brasileira sofreu no ano de 2019 o maior impacto agudo de petróleo da história do país, com todos os estados da região sendo afetados por óleo extrapesado. Holothuria (Halodeima) grisea é um holoturoide detritívoro que ingere sedimento, podendo engolir de forma passiva petróleo oriundo de derramamentos existente no sedimento. Para investigar a ocorrência de petróleo no conteúdo intestinal de H. (H.) grisea foi coletado um N de 20 indivíduos no litoral de Salvador (BA) no mês de outubro de 2019 entre as coordenadas 12°57’ S e 38°20’ W. Desse total, 10 indivíduos foram encontrados mortos no ambiente e 10 coletados vivos, para fins de comparação. Dos indivíduos encontrados mortos, 40% estavam eviscerados (sem intestino), não sendo possível fazer as análises de conteúdo. Dos 6 indivíduos mortos restantes, 67% apresentaram petróleo no conteúdo intestinal. Para as 10 holotúrias coletadas vivas, nenhuma estava eviscerada e todas estavam com o intestino cheio, sendo observado petróleo no conteúdo intestinal de um espécime (10%). O teste do χ2 confirmou com α de 0,025 a possível relação do petróleo com a mortalidade de
H. (H.) grisea, demonstrando que o derramamento agudo de óleo provavelmente foi letal para essa espécie na costa nordeste do Brasil.

Palavras-chave: pepino-do-mar, hidrocarbonetos, HPAs

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Biografia do Autor

Walter Ramos Pinto Cerqueira, Universidade Estadual de Feira de Santana

Departamento de Ciências Biológicas

Área de Zoologia

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Publicado

2021-05-19

Como Citar

Ramos Pinto Cerqueira, W. . (2021). Título Padrão: Provável mortalidade de Holothuria (Halodeima) grisea (Selenka,1867) (Echinodermata, Holothuroidea) após impacto agudo do derramamento de petróleo no Nordeste brasileiro em 2019. Arquivos De Ciências Do Mar, 54(1), 61–68. https://doi.org/10.32360/acmar.v54i1.43608

Edição

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