Sentidos del trabajo para la mujer en la profesión del tatuaje
DOI:
https://doi.org/10.36517/contextus.2025.95451Palabras clave:
sentidos del trabajo; mujeres tatuadoras; creatividad; género; profesiónResumen
Contextualización: Este estudio investiga los sentidos atribuidos al trabajo por mujeres tatuadoras, una profesión históricamente dominada por hombres. La presencia femenina en este campo desafía las normas de género y tensiona los límites entre arte, trabajo y reconocimiento, especialmente en un contexto de transformaciones sociales que aún arrastra fuertes estigmas y prejuicios.
Objetivo: Analizar cómo las tatuadoras perciben y atribuyen sentido a su trabajo. Se busca explorar las dimensiones individual, organizacional y social que influyen en dichas percepciones.
Método: La investigación es cualitativa y utilizó entrevistas semiestructuradas con 14 tatuadoras de Fortaleza, Ceará. El análisis de los datos se realizó mediante la técnica de análisis de contenido, organizada en tres dimensiones: individual, organizacional y social. Cada dimensión fue detallada en categorías y unidades de registro. El software ATLAS.ti fue empleado para organización y codificación de datos.
Resultados: Los resultados indican que las participantes asocian su trabajo con una fuerte percepción de autonomía, realización personal y expresión artística. También destacan el impacto positivo que su práctica tiene en la vida de sus clientes como un aspecto significativo. No obstante, reportan desafíos relacionados con discriminación de género y estigma social que aún rodea a la profesión. Aunque el reconocimiento de la actividad está en expansión, persisten barreras culturales y prejuicios.
Conclusiones: La investigación ofrece contribuciones teóricas al ampliar la comprensión del sentido del trabajo en profesiones vinculadas con creatividad y género. Metodológicamente, el uso del análisis de contenido fue eficaz para captar las sutilezas de las percepciones de las participantes. Desde una perspectiva social, los hallazgos evidencian la persistencia de prejuicios asociados al tatuaje y estigmas de género. El valor del estudio radica en visibilizar una profesión emergente y subrepresentada, aportando nuevas perspectivas a los estudios de género y trabajo.
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