O CARÁTER PEDAGÓGICO DA ARTE E DA CIÊNCIA EM NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.36517/2025n37id95869Palabras clave:
Nietzsche, Educação, Espírito livreResumen
Nietzsche reflete nos seus primeiros escritos, enquanto professor, sobre o caráter pedagógico que conhecimento artístico possui, já o científico é caracterizado pelo filósofo como um conhecimento dissociado de uma força criativa, marcando o distanciamento dessas duas formas de saberes. Porém, em Humano, demasiado humano (HH I), esses saberes passam a andar lado a lado e, é o tipo filosófico do espírito livre o responsável pela união desses dois aparamente opostos. Trata-se aqui de uma ciência que investiga a busca pela verdade, sem defender que exista um caráter absolutista e universalista dela capaz de corrigir a existência e trazer felicidade. Portanto, impõe-se destacar que não apenas a arte é incorporada na vivência do tipo filosófico do espírito livre, mas que também a ciência pode ser tomada como sua aliada. Agora, Apolo e Dionísio se fundem tornando-se um único elemento, alheios à concepção dualista do mundo que orientava o pensamento do jovem Nietzsche, que dividia o mundo em essência e aparência. Contudo, o caráter pedagógico da arte nunca é abandonado pelo filósofo, ela quem ensina o homem a se tornar um espírito livre.
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