O PAPEL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DE LICENCIANDOS EM QUÍMICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/eemd.v47i94.96246

Palabras clave:

Estágio supervisionado, Competências e habilidades, Licenciatura em Química

Resumen

As experiências concretas das escolas públicas permitem ao estudante vivenciar situações que geram reflexões sobre a formação inicial. A pesquisa analisou o papel do estágio supervisionado na formação de habilidades e competências necessárias à prática docente dos licenciandos em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. O mapeamento das habilidades e competências presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (Resoluções n.º 2/2019 e n.º 4/2024) estabeleceu nexos com as experiências de 10 (dez) estudantes que concluíram o estágio supervisionado. A investigação apontou que os licenciandos ampliaram e desenvolveram conhecimentos necessários ao exercício da docência e que estão conscientes de que somente uma formação sólida, contextualizada e comprometida com o cenário educacional possibilita superar os desafios da Educação Básica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Francisca Natália da Silva, Professor do Instituto Federal de Educação

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Aracati.

Mariane Costa Bezerra, Instituto Federal de Educação

Graduada em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). 

Valquíria Gomes Duarte, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).

Wellington Viana de Sousa, Professor do Instituto Federal de Educação

Doutor em Química pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Aracati.  

Citas

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 15 mar. 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 15 set. 2024.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial de professores para a educação básica e institui a Base Nacional Comum para a formação inicial de professores da educação básica (BNC-Formação). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 249, p. 115-119, 23 dez. 2019.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 jun. 2024.

CACHAPUZ, A.; GIL-PÉREZ, D.; CARVALHO, A. M. P.; PRAIA, J.; VILCHES, A. A necessária renovação do ensino das ciências. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2017.

DENDASCK, C. V.; MACULAN, B. C. M. S. Métodos e técnicas de coleta e análise de dados de pesquisa. 1. ed. São Paulo: CPDT, 2024.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAS, A. L. S.; GESSINGER, R. M.; GRILLO, M. C. Critérios de avaliação a serviço da aprendizagem. In: GRILLO, M. C.; GESSINGER, R. M. (org.). Por que falar ainda em avaliação? Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.

LIMA, M. S. L.; PIMENTA, S. G. Estágio e Docência: diferentes concepções. Poíesis Pedagógica, Catalão, v. 3, n. 3, p. 5-24, 2006.

PIMENTA, S. G. Estágios supervisionados: unidade teoria e prática em cursos de licenciatura. In: CUNHA, C. da; FRANÇA, C. C. de (org.). Formação docente: fundamentos e práticas do estágio supervisionado. Brasília, DF: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília, 2019.

ROLDÃO, M. do C. Os professores e a gestão do currículo: perspectivas e práticas em análise. Porto: Porto Editora, 2010.

SOUZA, L. K. de. Pesquisa com análise qualitativa de dados: conhecendo a Análise Temática. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 71, n. 2, p. 51-67, 2019.

SOUZA, A. C. G. de A.; MARIANO, A. L. S. Formação inicial de professores e a Resolução 02/2019: a arquitetura de retrocessos de um projeto curricular neoliberal. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 22, e241232, jun. 2024.

REIS, M. E. T.; FIORENTINI, D. Formação profissional de professores de matemática em serviço e políticas públicas. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 191-216, 2009.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.

Publicado

2025-11-01