Os fanzines de heavy metal de Fortaleza em sua ruptura estética
uma análise histórica do objeto
DOI :
https://doi.org/10.36517/ep.v11i.94174.2025Mots-clés :
Cultura. Estética. Fanzine.Résumé
Este trabalho busca compreender de que forma e por quais caminhos é possível analisar os jovens adeptos ao heavy metal–gênero derivado do rock–da década de 1980, enquanto desenvolvedores de modos de vida baseados em uma “ruptura estética” (Silva, 2015,p.168). Conceitua-se, em primeiro lugar, a ideia de estética enquanto “meio de afirmação do homem” (Debiazi, 2015, p.7) e sua ruptura pode ser identificada nos processos de recusa no ato de consumir os produtos estabelecidos pela indústria cultural. Ao entender o ato do consumo enquanto uma prática situada na última etapa do processo de produção, lança-se cabo dos fanzines de heavy metalda cidade de Fortaleza, no Ceará, da década de 1980 –estudando o informativo alternativo fortalezense do fã clube do gênero True Metal’s Fan Club(1985) –, para analisar como essa mídia alternativa, feita com técnicas amadoras e sem pretensão de grande circulação, pode ser útil para o estudo historicamente situado acerca das produções das maneiras de viver que esses jovensprocuravam realizar negociando com os produtos da indústria musical. Assim, conclui-se que os fanzines podem ser utilizados como umas das principais evidências históricas de que o cotidiano desses sujeitos poderia ser lido como (re)apropriações das representações lançadas para os próprios pela indústria. Tomando posse das tais, construíam seu dia-a-dia se afirmando a partir do rompimento estético com elas, dando a última palavra nesse caminho das representações acerca daqueles que eram ligados à música heavy metal
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© João de França Quixadá 2025

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