O ESPAÇO DA COPOREIDADE DAS ESCOLAS

Resumo

Correlaciono a Experiência de monitoria da cadeira de estágios com a minha pesquisa sobre o ‘Espaço de modular – Que espaço a corporeidade ocupa?’ O espaço da corporeidade é construído e tem ligação direta com o meio e a história de vida do individuo, um corpo que não está confortável para se expandir e ocupar outros espaços no meio está em um espaço delimitado, às vezes apertado, opressões, diferença de classe social, abusos, medo, preconceito, insegurança, regras de convívio e etiqueta são alguns exemplos de interferência no espaço que a corporeidade ocupa, é difícil sair de espaços assim e isso influi diretamente na corporeidade e na forma de como o individuo se mostra para com o mundo. É nessa perspectiva que me interessei em ser monitora de estágios, para acompanhar a forma disciplinar das escolas e de como a dança entra nesse espaço construído, como que eram recebidas por eles as proposições dos estagiários. Das escolas que foram escolhidas pelos os estagiários, acompanhei, observando e anotando, mais afundo a escola Mariano Martins junto da professora Rosa Ana, professora da disciplina de estágios, por esta ser mais próximo da UFC do Campos do Pici facilitando o meu envolvimento presencial, pela a turma ser de adolescentes e por ser um escola que me chamou atenção devido aos altas intervenções artísticas dos alunos nas paredes que mostra que já é um outro espaço ocupado por esses corpos tão inseguros no meio de tanto julgamentos e disciplinas. Era notável a dificuldade que as estagiarias tiveram ao lançar as proposições que tinham movimentações, o corpo não pode atender demandas se o espaço da corporeidade não se modular junto, é preciso um tempo maior para tais percepções. Como pesquisadora e propositora percebo que é mais além do que propor, começo a pensar que a palavra educadora é muito forte se tratando de dança, se tratando de arte. Uma coisa eu percebo: colocar nós, corpo, em experiência é fundamental.