AVALIAÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Resumo

Introdução: A avaliação cognitiva realizada em idosos institucionalizados é de grande importância, visto que o desempenho físico e social do idoso depende da integridade de suas funções cognitivas, logo, esta avaliação deve compor a rotina de avaliação clínica, pois auxilia na identificação de alterações no estado mental. Objetivos: Avaliar a capacidade cognitiva de idosos residentes em instituição de longa permanência de idosos. Método: Estudo descritivo, transversal e quantitativo, desenvolvido com 92 idosos residentes em quatro instituições de longa permanência para idosos localizadas em Fortaleza-Ceará. Para a coleta de dados utilizou-se formulário com características socioeconômicas e clínica do idoso e MEEM. Os dados foram tabulados utilizando o software SPSS Statistics versão 22. Resultados: Os idosos tinham entre 60 a 93 anos, 64,1% eram do sexo feminino, 83,7% católicos, 52,2% solteiros e 95,7% aposentados. Quanto à escolaridade, 39,1% tiveram até 5 anos de estudo, sendo 21,7% analfabetos, 82,6% possui renda menor que 1 salário mínimo e 47,8% não possuem filhos. Quando avaliados com o MEEM, a média foi de 22,70 (± 4,94), com pontuação mínima de 7 pontos e máxima de 30 pontos. Ao relacionar com o tempo de escolaridade, dos participantes analfabetos (22,8%), 15,2% obtiveram acima de 19 pontos, já os idosos com 1 a 3 anos de escolaridade (22,8%), 13% obtiveram acima de 23 pontos. Os idosos de 4 a 7 anos de estudo (19,6%), 10,9% ficaram abaixo de 24 pontos e os idosos acima de 7 anos (34,8%), 21,7% obtiveram abaixo de 28 pontos. Conclusão: Verifica-se a importância da avaliação cognitiva dentro do cenário de institucionalização, como também é relevante para manutenção da autonomia e bem-estar do idoso, a realização de atividades de promoção da saúde que estimulem a capacidade cognitiva.