DO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL ÁS PLATAFORMAS EDUCACIONAIS VIRTUAIS: ESTRATÉGIAS NEOLIBERAIS PARA A EXPANSÃO DAS TICS.

Autores

  • Francisco Samuel de Sousa E Silva
  • Antonia Rozimar Machado e Rocha

Resumo

A pandemia da Covid-19 que impactou o mundo em 2020 e que ainda inspira expectativas e preocupações globais quanto às vacinas para superar o coronavírus levantou inúmeras discussões sobre as respostas governamentais nos mais diversos campos sociais e econômicos para, em primeiro lugar, tratar as pessoas infectadas e promover ações para prevenir novas infecções e em segundo plano, como atender aos cidadãos que tiverem suas atividades laborativas encerradas ou parcialmente limitadas pelos lockdowns nas cidades, gerando programas assistenciais para garantir os meios de subsistências dos trabalhadores, mas também incentivando o fluxo econômico. O capitalismo tem a capacidade de até mesmo ante as tragédias e calamidades buscar formas de gerar e obter lucros. Foi justamente na educação, que fora diretamente atingida pela pandemia ao ter aulas suspensas pelo fechamento das escolas que podemos vislumbrar um exemplo dessa capacidade do capitalismo de capitalizar em qualquer situação. O presente artigo visa analisar como o ensino remoto emergencial promoveu e alavancou as plataformas educacionais virtuais, como o Google meet e o Zoom, culminando na expansão das tecnologias da informação e comunicação. As instituições de ensino visando minimizar o atraso dos calendários escolares investiram no ensino remoto ou no ensino hibrido, mas com prejuízo ao ensino aprendizagem, pois os professores não receberam capacitação para trabalhar esse ensino alternativo e nem todos os alunos possuem os meios físicos e pedagógicos para acompanharem as aulas. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica através da análise de livros e sites a partir de uma leitura da pedagogia histórico-crítico sob o prisma do materialismo histórico-dialético. Temos como conclusão parcial que o ensino remoto emergencial fomentou o crescimento das plataformas virtuais e das TICs, bem como, das vendas de aparelhos eletrônicos e acessórios, de notebooks a webcams, gerando lucros em meio à crise sanitária.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação