INCLUSÃO COM MODELO DIGITAL VOLTADO PARA ANATOMIA VEGETAL

Resumo

A utilização de modelagem como recuso didático em práticas docente favorece uma aprendizagem significativa de conteúdos que apresentam aspectos de difícil visualização, ou que necessitem um grau de abstração maior dos discentes. Os modelos podem ser físicos ou digitais. Os modelos digitais apresentam grande valia, especialmente no contexto de aulas remotas. A acessibilidade para alunos com deficiência auditiva foi o foco do projeto, onde foi desenvolvido um modelo 3D virtual, composto por um cubo contendo fotos dos cortes histológicos de xilema secundário de um indivíduo de Dipteryx odorata e um vídeo explicando o modelo, suas estruturas numeradas e tipos de corte apresentados, contendo legenda e sua forma transcrita em libras aplicado como atividade da aula de xilema secundário. Após a apresentação do modelo e vídeo foi aplicado um questionário na plataforma utilizada pela disciplina, o questionário conteve 6 questões, 3 questões objetivas e 3 questões subjetivas. Foram recebidas ao todo 26 respostas dos alunos da turma. Pela avaliação das respostas os alunos conseguiram identificar bem a estrutura apresentada pelo modelo, bem como nomear e conceituar de forma satisfatória os tipo celulares enumerados no modelo, 89,3% dos alunos identificaram corretamente as principais funções do tecido apresentado. Nos relatos dos participantes foi apontado que a incorporação de narração do vídeo explicativo seria uma adição importante para a melhor compreensão do vídeo, o que será incorporado para aplicações futuras. O modelo aplicado associado ao vídeo explicativo demonstrou papel significativamente positivo no ensino-aprendizagem de Anatomia Vegetal.