O USO DE APLICATIVOS EDUCACIONAIS DE LEITURA E ESCRITA PARA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Autores

  • Camila Almada Nunes
  • Francisca Geny Lustosa

Resumo

Este trabalho apresenta resultados parciais da investigação de doutorado, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal do Ceará (UFC) com fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que tem o objetivo de analisar as implicações na alfabetização e letramento de alunos com deficiência intelectual quanto ao uso de aplicativos educacionais de leitura e escrita. Por consecução nos interessa, identificar as potencialidades desses aplicativos para alfabetização e o letramento de alunos com deficiência intelectual, investigar as habilidades e competências de leitura e escrita que são mobilizadas pelos alunos com deficiência intelectual a partir do contato com esses aplicativos e, avaliar o nível de envolvimento e os componentes de letramento emergente nesses sujeitos mediante a utilização dos aplicativos educacionais. Quanto a abordagem teórico-metodológica adotada, optamos pela pesquisa colaborativa, cujos procedimentos de construção dos dados envolvem duas fases: a primeira, fase exploratória de identificação e exploração dos aplicativos educacionais de leitura e escrita disponíveis no Play Store, e, a segunda, do campo-objeto com atividades de intervenção junto a sujeitos com DI (na FACED). Os resultados indicaram a presença de 15 aplicativos de leitura e escrita (Luz do Saber, Escrevendo ABC, Historias Infantis, Meu Livro de Historinhas, Lele Sílabas, Mastermind, Forma Palavras, Formar Palavras, Silabando, ABCDinos, Super ABC, LiliPlay Alfabeto, ABC Autismo, Educational Puzzles e Os Animais). Desse quantitativo, implementamos 45 sessões (individualizadas e coletivas) de intervenções com 06 sujeitos com DI, nas quais verificamos significativa melhoria da linguagem oral, ajuda espontânea entre os sujeitos e progressão nos níveis psicogenéticos de escrita. Logo, estes achados são primordiais para estudos sobre inovação pedagógica e aprendizagem de estudantes com DI.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação