“PENSANDO CAMINHOS, CONSTRUINDO PROFISSÕES”: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO EM PERÍODO DE PANDEMIA.

Autores

  • Emanuele EulÁlia da Silva Barros
  • Paulo Francis Jorge da Silva
  • Lara Thayse de Lima Gonçalves
  • Luisa Carolina Holanda Pereira
  • Luisa Maria Freire Miranda
  • Luciana Lobo Miranda

Resumo

O período de finalização da fase escolar compreende um momento em que os jovens costumam levantar questionamentos acerca de si, do seu papel social, de sua escolha profissional e a entrada no mercado de trabalho. Tal período é demarcado por alguns rituais de passagens, sendo um deles a prova de vestibular para adentro ao ensino superior. Diante das mudanças ocasionadas nos processos de ingresso à universidade, no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), por exemplo, e a adoção do sistema de cotas, podemos acompanhar uma maior valorização e preocupação das escolas públicas com o vestibular. À vista disso, tal temática instigou a construção de uma pesquisa de mestrado, tendo como base teórico-metodológica a Pesquisa-Intervenção (PI), e, considerando as diversas questões que surgiram em contatos anteriores com uma escola pública de Fortaleza-Ce, a criação de um novo projeto de extensão intitulado “Pensando Caminhos, Construindo Profissões”, que objetiva fornecer espaço de fala, acolhimento e problematização acerca das vivências relacionadas ao momento pré-vestibular, bem como os tensionamentos e atravessamentos envolvidos durante esse processo. No entanto, frente à pandemia da COVID-19, a ação precisou se reinventar, de forma a se adaptar a discutir as tensões desse período de forma remota. Assim, foram construídas rodas de conversa com estudantes, gestores e professores/as do ensino médio de uma escola pública por meio de plataformas de reunião online. Os encontros possibilitaram ecoar várias questões que atravessavam o cotidiano dos jovens nesse momento particular de incertezas, ocasionado pela pandemia, tais como: a dificuldade em manter o ritmo de estudos quando comparado ao ensino presencial; a falta de convívio social físico com os agentes escolares como desestimulante para a continuidade das atividades; o acúmulo de tarefas e os problemas em se conectar virtualmente por falta de acesso tecnológico; dentre outros. Deixo agradecimento à CAPES pelo financiamento.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação