PRÁTICA DE TESTAGEM DE HIV DA POPULAÇÃO LGBT FRENTE À VULNERABILIDADE INDIVIDUAL AO HIV/AIDS

Autores

  • Karla Vanessa Pinto Vasconcelos
  • Francisca Elaine de Souza França
  • Paula Renata Amorim Lessa Soares

Resumo

Diante das significativas taxas de HIV na população LGBT e de toda sua conjuntura de desigualdade social, percebe-se a importância de estudos que investiguem a vulnerabilidade individual dessa população, relacionado às práticas sexuais para prevenção do HIV. Avaliar a prática de testagem da população LGBT no contexto da vulnerabilidade individual ao HIV/AIDS. Estudo quantitativo e transversal com a população do estudo sendo composta por pessoas que se consideravam lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros e que frequentavam a cena gay de Fortaleza, totalizando uma amostra de 254 participantes. A coleta de dados se deu durante os meses de outubro de 2020 à janeiro de 2021. Os dados foram coletados, tabulados e analisados por meio do programa SPSS. Quanto ao conhecimento do local de realização do teste, a maioria procuraria o serviço público. Quanto ao tempo do último exame do HIV a mediana foi de 6 meses, sendo o mínimo de 1 e máximo de 144 meses (12 anos). Dentre as variáveis sociodemográficas associadas com a prática de testagem para o HIV apresentaram significância pessoas mais jovens, que se declararam homossexuais, que recebem mais que 1 salário mínimo e que não possuem religião, são mais propensas para realizar a testagem para o HIV. Conclui-se que há associação das práticas de testagem relacionadas as variáveis de vulnerabilidade individual, tais como idade, orientação sexual, renda e religião. Logo, conhecer e analisar a prática de testagem da população LGBT é indispensável, pois, a partir disso, podemos detectar fatores de vulnerabilidade da doença. Gostaria de agradecer ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC).

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica