QUALIDADE DA CASCA DOS OVOS DE POEDEIRAS ALIMENTADAS COM EXTRATO ETANÓLICO DOS RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DA ACEROLA

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos da utilização do extrato etanólico obtido do resíduo do processamento da acerola (EEAC) na ração sobre a qualidade da casca dos ovos de poedeiras comerciais. Foram utilizadas 196 poedeiras da linhagem Lohmann LSL LITE, com 30 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições de oito aves cada. Os tratamentos consistiram em uma ração controle negativo (sem adição de antioxidante); ração controle positivo (com antioxidante sintético BHT, 20 mg/kg); e duas rações contendo extrato etanólico da acerola (2000 e 3000mg/kg). As variáveis de qualidade da casca avaliadas foram: densidade específica (g/cm3), percentagem de casca (%), espessura da casca (mm). O experimento teve a duração de 126 dias e uma vez por semana foi realizada a avaliação das variáveis, sendo selecionados 3 ovos de cada parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e, para comparação das médias dos tratamentos foi utilizado o teste SNK (5%). Conforme os resultados não houve efeito significativo dos tratamentos sobre a densidade específica (1,090; 1,090; 1,090; 1,089 g/cm3), percentagem de casca (10,10; 10,06; 10,03; 10,00%) e espessura da casca (0,42; 0,42; 0,42; 0,42mm). Conclui-se que a adição do extrato etanólico do resíduo do processamento da acerola na dose de até 3.000 mg por kg de ração não tem influencia sobre a qualidade da casca.