ASPECTOS SOBRE DIFICULDADES NO USO DE TECNOLOGIAS E FALTA DE INFRAESTRUTURA SÃO AS PRINCIPAIS BARREIRAS AO ACESSO DE SAÚDE REMOTA (TELEHEALTH) NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumo
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) como condição crônica de saúde, necessita de um acompanhamento de saúde, porém barreiras relacionadas à mobilidade e distância dos serviços de saúde dificultam o acesso. Nesse sentido, a telehealth surge com objetivo de possibilitar melhor acesso, entretanto, estando relacionada ao uso de tecnologia, essa modalidade está disposta à novas barreiras. Objetivos: Identificar, através de uma revisão sistemática de literatura, as barreiras percebidas ao acesso de Telehealth no AVC e conceitua-las dentro do modelo de Teoria de Aceitação e Uso de Tecnologia (UTAUT). Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados eletrônicas: PubMed, MEDLINE, SCIELO, LILACS e PEDRO, com a combinação dos descritores: “Barreiras ao Acesso aos Cuidados de Saúde”, “Telerreabilitação”, “Telessaúde”, “Acidente Vascular Cerebral”, “Modalidades de fisioterapia”. Foram incluídos estudos originais, sem restrição do ano de publicação, nos idiomas inglês e português que focavam nas barreiras ao acesso de telehealth percebidas por pacientes de AVC. Resultados: Foram encontrados inicialmente 298 artigos, sendo 295 através da busca em bases de dados, e 3 através de busca ativa, destes, apenas 7 artigos foram incluídos na revisão. Os artigos totalizaram sobre a percepção de mais de 269 indivíduos com AVC, com barreiras categorizadas em oito tipos, sendo a maior parte delas relacionados às dimensões expectativa de esforço e condições facilitadoras do modelo UTAUT. Conclusão: Pode-se observar que as barreiras da dimensão expectativa de esforço, relacionadas à conhecimento no uso das tecnologias, são passíveis à superação, visto que treinamentos podem ser realizados prévio ao serviço de telehealth. Contudo, as barreiras relacionadas a dimensão condições facilitadoras quanto à aspectos financeiros, internet e contexto domiciliar são difíceis de superar, podendo, portanto, interferir na aceitação do usuário quanto ao uso de telehealth.Downloads
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Publicado
2021-01-01
Como Citar
Karoline Castro Silva, L., Távora Viana, R., Viana Brígido de Moura Jucá, R., Andréa Oliveira Lima, L., & Andrea Oliveira Lima, L. (2021). ASPECTOS SOBRE DIFICULDADES NO USO DE TECNOLOGIAS E FALTA DE INFRAESTRUTURA SÃO AS PRINCIPAIS BARREIRAS AO ACESSO DE SAÚDE REMOTA (TELEHEALTH) NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 1996. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/75119
Edição
Seção
XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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