ATRAVESSANDO AS FRONTEIRAS DOS ESPELHOS
Resumo
A partir dos conceitos sobre a cultura que dialogam as capacidades de convergências culturais, aquilo que é dito e o que não o é dentro do universo semiosférico, transmutações culturais e teorias da imagem, este trabalho inicia um processo analítico de um conjunto de fotografias dos povos originários brasileiros de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert publicadas em sua rede social, o Instagram. Quem habita as fronteiras dos espelhos? Quem não habita é permitido atravessar? E quem habita está permitido sair? Como a minha cosmovisão não indígena analisaria essas imagens? Para a semiótica, as formas de representação acompanham as transformações do ser. É impossível não pensarmos nos seres que personificam essas transformações. Quem habita as fronteiras acabam por perder suas características humanas como cor, hábitos, vestimentas, músicas, e outros aspectos que tenham capacidade de individualização. Em meio a tantos processos que esses elementos culturais e aculturais passam, seja de forma orgânica ou violenta, as ações acabam por ser numerosas: integração, intercâmbio, assimilação, transculturação, sincretismo, trocas, convergências. Dentro dos espelhos, nem todos falam, mas são estudados pela ótica dos "livres". Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizarei os estudos da Semiótica da Cultura de Irene Machado e Ana Paula Velho, com aprofundamento sobre cultura do Rodney William e teoria da imagem por Didi-Huberman. Este trabalho conta com o apoio primordial da FUNCAP pelo investimento financeiro às pesquisas de pós-graduação.Downloads
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Publicado
2021-01-01
Como Citar
Maria de Castro Araujo, H., & Acselrad, M. (2021). ATRAVESSANDO AS FRONTEIRAS DOS ESPELHOS. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 2006. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/75129
Edição
Seção
XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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