A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Resumo

INTRODUÇÃO: O uso da simulação realística na prática pedagógica da Enfermagem possibilita um primeiro contato dos acadêmicos em um ambiente próximo ao real, de modo a instigar seus conhecimentos técnicos, empatia e resiliência perante a um manequim de alta fidedignidade que possui seus sinais vitais comandados via cabine, onde o orientador estabelece determinados sinais e sintomas, assim como comandos vocais. OBJETIVOS: Relatar as experiências e os aprendizados obtidos pelas acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC) acerca da utilização do Laboratório de Habilidades para simulação realística, evidenciando a sua importância na formação dos discentes. METODOLOGIA: Tratou-se de um relato de experiência desenvolvido por acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC), durante a visita ao Hospital Universitário Walter Cantídio na disciplina de Semiologia, no período de julho de 2022. No momento da simulação, casos clínicos eram entregues aos discentes pelos docentes com o objetivo de avaliar a capacidade desses em manejar clinicamente pacientes com comprometimentos cardiovasculares e pulmonares. RESULTADOS: A experiência mostrou-se positiva, visto que a prática da simulação realística apresentou grande significância comportamental e cognitiva para a formação das acadêmicas em enfermagem, tanto na aquisição de competências e conhecimentos sobre situações realizadas no cotidiano dos profissionais de enfermagem, como na obtenção de pensamento clínico-assistencial para o cuidado em unidades hospitalares. CONCLUSÃO: A simulação realística realizada no Laboratório de Habilidades, enquanto ferramenta pedagógica, é de extrema importância no ensino-aprendizagem dos discentes em função de possibilitar a aplicação prática dos conhecimentos em Semiologia para identificar anormalidades nos sistemas analisados, assim como, avaliar o comportamento perante situações hospitalares referente a autonomia do enfermeiro em sua tomada de decisão.