A VOZ DA EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO DE FALA PARA TRANSEXUAIS E TRAVESTIS NO AMBIENTE ACADÊMICO.

Abstract

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Educação em Direitos Humanos: Gênero e Sexualidade na Escola prepara semestralmente três formações, uma por cada escola que atende. Em uma delas recebemos três convidados, duas mulheres trans e um homem trans, Fernanda Bravo, Erikah Alcântara e Apollo Franco, respectivamente. Elxs compartilharam suas experiências sobre a luta pelos direitos trans, sobre suas transições e também a respeito de suas trajetórias acadêmicas. A formação que tem a função de nos preparar para os debates em sala de aula contribuiu não somente para a conscientização de que esses direitos de transexuais e de travestis são vagarosamente conquistados mas também compreender o pouco cumprimento dos mesmos, e a partir da discussão perceber como esses direitos são ou não respeitados nas escolas que recebem o programa. Como são tratadas as questões que envolvem os jovens transexuais nas escolas da rede pública de ensino? Como se sentem no ambiente de ensino? Seu nome social é respeitado? Há alguma lei que garanta o uso do nome social? E como foi chegar até o ensino superior? Como funciona o Sistema Único de Saúde para transexuais? Como são tratados transexuais e travestis? Alguns questionamentos que assolavam e que nos incentivaram elaborar esse momento no projeto, foram sanados naquele dia, onde convidamos e ouvimos a voz da própria experiência de quem vive na pele a transexualidade.