ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO NO CAMPO DA AUDIODESCRIÇÃO

Abstract

O processo de organização da informação audiodescritiva é denominado de audiodescrição. Esta ferramenta configura-se como um recurso de mediação linguística e imagética da informação para usuários com deficiência visual. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 45,6 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora, mental, ou intelectual. Nessa concepção são necessárias estratégias e ações participativas por parte das políticas públicas, como também das instituições e profissionais responsáveis pela criação dos conteúdos informacionais direcionada a esse público. Isto porque a questão do acesso implica uma série de fatores, inclusive leva-se em consideração a competência informacional dos audiodescritores. Segundo Conceição (2017, p. 19), [...] a informação audiodescritiva corresponde à transcrição de signos visuais em verbais, suprindo a lacuna existente entre o som e a imagem. Ao inserir as cenas culturais, pedagógicas, profissionais, esportivas e de lazer essa informação proporciona às pessoas com deficiência visual independência e autonomia, auxiliando-as a exercer sua cidadania, e se sentirem inclusas na sociedade como todo cidadão. Feitas essas premissas, apresenta-se a seguinte questão: Quais competências são utilizadas pelos bibliotecários para atuar no processo de audiodescrição?. A investigação terá como objetivo geral: Analisar como o Bibliotecário a partir da sua formação pode atuar no campo da Audiodescrição. A metodologia se caracteriza como exploratória com abordagem qualitativa, e o instrumento utilizado será um questionário semiestruturado com bibliotecários que atuam na Rede Brasileira de Estudos e Acervos Adaptados (REBECA) na Universidade Federal do Ceará. Almeja-se com os resultados mostrar a atuação do bibliotecário visando à inclusão e acessibilidade dos usuários com deficiências visuais em Bibliotecas Universitárias.