EXISTE INFLUÊNCIA DO SEXO NA MOBILIDADE FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM NEOPLASIA HEMATOLÓGICA NO PRÉ-TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA?

Authors

  • Roberta Luana da Conceicao De Araujo Silva
  • Andreza da Rocha Abreu
  • Marilia Gabriela Costa Albuquerque
  • Renata de Almeida Lopes
  • Andréa Felinto Moura
  • Daniela Gardano Bucharles Montalverne

Abstract

Introdução: Pacientes com neoplasia hematológica possuem diversos fatores que podem levar a limitação da mobilidade funcional e qualidade de vida em decorrência do tratamento e da própria condição de saúde. Objetivos: Verificar se existe influência do sexo na mobilidade funcional e na qualidade de vida de pacientes com neoplasia hematológica no pré-transplante de medula óssea. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa em indivíduos acompanhados no ambulatório de pré-operatório de transplantes de medula óssea do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), no período de fevereiro à julho de 2021. Foi aplicada inicialmente uma ficha para coletar dados demográficos, antropométricos, tipo de patologia, tratamento realizado até o momento e o último hemograma. Após foi realizado o teste do Time Up and Go (TUG) para verificar a mobilidade funcional e a qualidade de vida foi verificada aplicando o questionário SF-36, adotando-se o nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 25 indivíduos, sendo 13 do sexo masculino (52%) com média de idade 35,7±12,4 anos. Já a idade média das 12 mulheres (48%) foi de 41,7 ± 15,8 anos, não havendo diferença estatística entre eles (p=0,204). O tempo médio no TUG para os homens foi de 8,6 ± 4,2 segundos e para as mulheres de 9,5 ± 4,5 segundos, também não havendo diferença entre eles (p=0,629). No SF-36, em nenhum dos oito domínios foi verificada diferença estatisticamente significante entre os sexos (p>0,05), sendo que para as mulheres o aspecto físico foi o que recebeu pior escore e a saúde mental o que recebeu o melhor escore. Já para os homens, o aspecto emocional foi o com pior escore e o aspecto social com o melhor. Quando realizado a associação dos sexos com as variáveis não foi observado nenhuma associação entre elas. Conclusão: Este estudo não encontrou influência do sexo na mobilidade funcional e na qualidade de vida dos pacientes com neoplasia hematológica.

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Published

2021-01-01

Issue

Section

XL Encontro de Iniciação Científica