RESISTENCIA TÊNSIL E FRIABILIDADE DE AGREGADOS/TORRÕES DE SOLOS COM E SEM CARÁTER COESO

Authors

  • Yago Lourenco de Carvalho
  • Francisco Ronaldo Pereira Nascimento Junior
  • Alexandre dos Santos Queiroz
  • Angélica da Silva Lopes
  • Jaedson Cláudio Anunciato Mota
  • Jaedson Claudio Anunciato Mota

Abstract

A inferência sobre a capacidade do solo em desempenhar as suas funções no ambiente se torna possível com o conhecimento de robustos atributos indicadores de sua qualidade. A resistência tênsil (RT) é um desses indicadores, sendo determinada por um teste simples em ampla variação de tamanhos de agregados/torrões, e é sensível à condição estrutural do solo. Este trabalho buscou responder se a RT difere significativamente em horizontes com e sem o caráter coeso quando se considera o diâmetro real em vez do diâmetro médio do agregado/torrão, e se isso implica mudanças na estimativa da friabilidade do solo. As amostras em blocos foram coletadas horizontes de Latossolos e Argissolos com e sem caráter coeso. Os blocos foram separados em agregados/torrões com a aplicação de uma força mínima. Para efeito de comparação mediu-se o diâmetro de cada torrão/agregado com auxílio de um paquímetro digital, sendo obtidas três medidas e, com elas, o diâmetro real. O diâmetro médio dos agregados/torrões foi obtido pela média do tamanho da abertura das malhas das peneiras. A RT foi determinada considerando o diâmetro real e médio. Posteriormente, realizou-se o cálculo da friabilidade do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de Tukey. A RT dos solos estudados diferiu significativamente entre horizontes com e sem o caráter coeso. Os valores médios de RT obtidos para os horizontes coesos variaram de 21,84 a 104,40 e 20,14 a 68,77 kPa com o uso do diâmetro médio e real, respectivamente. Para os horizontes sem coesão os valores de RT obtidos foram de 18,90 a 48,49 kPa e 10,72 a 30,06 kPa ao considerar o diâmetro médio e real, respectivamente. Assim, a utilização do diâmetro médio para cálculo da RT de agregados dos solos resultou em valores diferentes, embora esta diferença não tenha sido significativa para todos os horizontes coesos. As classes de friabilidade diferiram em função do método de determinação do diâmetro.

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Published

2021-01-01

How to Cite

Lourenco de Carvalho, Y., Ronaldo Pereira Nascimento Junior, F., Queiroz, A. dos S., Lopes, A. da S., Cláudio Anunciato Mota, J., & Claudio Anunciato Mota, J. (2021). RESISTENCIA TÊNSIL E FRIABILIDADE DE AGREGADOS/TORRÕES DE SOLOS COM E SEM CARÁTER COESO. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 1708. Retrieved from https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74831

Issue

Section

XL Encontro de Iniciação Científica