EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: PERSPECTIVAS DIDÁTICO-METODOLÓGICAS NO MEIO URBANO

Abstract

Resumo: Os espaços não formais de ensino e aprendizagem são capazes de funcionar como grandes aliados das práticas institucionalizadas de educação. No meio urbano, onde vive em torno de 85% da população brasileira (IBGE-2017), ruas, calçadas, feiras, rios, parques, lixões e favelas podem ser ponto de partida para múltiplas estratégias didático-metodológicas. O objetivo desta pesquisa, de fundamento bibliográfico e documental, é demonstrar perspectivas didático-metodológicas de educação ambiental em espaços não formais de ensino e aprendizagem, tomando-se como parâmetro socioespacial a cotidianidade do aluno da cidade de Fortaleza-CE. Os trabalhos de Freire (1987,1996), Dias (2001) e Carrano (2003) são as principais referências bibliográficas, enquanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-1996) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC-2018) oferecem o suporte documental. Quando bem planejada e executada, as atividades de educação ambiental que têm como pressuposto o cotidiano vivido pelo educando favorecem a abordagem das questões socioambientais locais combatendo as metodologias de ensino e aprendizagem sedimentadas no enciclopedismo, na exclusiva memorização de conteúdos e na desvinculação da escola com o contexto social no qual o aluno se insere. Nessa perspectiva, alicerçam-se processos educativos que se norteiam para o estímulo da leitura e interpretação crítica e reflexiva do mundo, à constituição de sujeitos questionadores da realidade em que se incorporam e ao protagonismo necessário à edificação de outras realidades ambientalmente menos injustas e mais equânimes na forma como se organizam. Agradecimento: À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e tecnológico - FUNCAP.