FOTOGRAFIAS EM MÍDIAS DIGITAIS COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA: REGISTROS DE EVENTOS E ACONTECIMENTOS ACADÊMICOS-PEDAGÓGICOS-ARTÍSTICOS

Abstract

As atividades realizadas na universidade podem ser registradas em artigos científicos e livros, mas elas também podem ser registradas em fotos. “O fotógrafo tem a mesma função do poeta: eternizar o momento que passa”, como Mário Quintana já colocou em versos. Na prática todos os eventos precisam de um registro para comprovação de que o evento realmente aconteceu. Esses registros servem também de métrica para avaliar como estávamos ou éramos naquele período e as mudanças ocorridas até hoje. No meio acadêmico o registro fotográfico serve como recurso auxiliar na construção do conhecimento por meio do direcionamento visual que a foto induz. Como anunciava Confúcio em 552 a.C. a 479 a.C. "Uma imagem vale mais que mil palavras". É através da potência imagética da foto que a mesma promove o enriquecimento da memória da pessoa que a visualiza; pois a foto dita o sentido da narrativa para quem a vê. A foto também serve como meio de identidade para além dos nossos documentos. Atualmente ela é amplamente usada, mesmo que de forma inconsciente, como suporte básico para sustentação da nossa identidade e imagem. A foto nos serve como parâmetro de identidade, ao ponto de dialogar com as questões chaves da identidade humana: Como eu me vejo? Como os outros me veem? E como eu sou realmente? O que eu estava sentindo naquele instante? Dentre outros registros realizados no curso de Educação Física da UFC, destacamos a cobertura do “Espetáculo Alma” apresentado em novembro de 2019 no Cuca Mondubim, momento que não podíamos prever que passaríamos quase dois anos sem poder subir nos palcos em contato direto com o público. O registro desses momentos, depois de meses em pandemia, traz consigo uma memória afetiva sobre aquele acontecimento, éramos muitos, aglomerados, com todas as cadeiras cheias e podíamos dar abraços sem medos ou máscaras.