A INFLUÊNCIA DO CONVÍVIO SOCIAL E FAMILIAR COMO FATOR DESENCADEANTE DO TABAGISMO EM PACIENTES DE UM GRUPO DE TRATAMENTO: UMA ANÁLISE DO PROJETO DE EXTENSÃO “DANDO PASSOS PARA SER UM NÃO FUMANTE”

Authors

  • Manoel Alves Mota Neto
  • Juverlândia Pereira Xavier
  • Matheus Coutinho Alves da Silva
  • Maria Eduarda Cavalcante da Rocha
  • Ronaldo Guedes da Silva
  • Antero Gomes Neto

Abstract

Introdução: O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência à nicotina que acomete mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, conforme a OMS. No Brasil, morrem por dia cerca de 443 pessoas devido ao tabagismo, de acordo com o Instituto de Efetividade Clínica e Sanitária. Muitos fatores podem levar à sua adesão, como a influência direta de amigos e familiares. Assim, os estudos sobre o tabagismo são muito importantes para a sua prevenção. Objetivo: Constatar a influência do convívio social e do núcleo familiar como fator estimulante do tabagismo. Metodologia: Foram realizadas 22 entrevistas com pacientes do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana, depois do seu início em junho de 2022, guiadas por questionário do projeto de extensão “Dando passos para ser um não fumante”, com perguntas sobre identificação pessoal, pessoas que influenciaram esse vício, tempo de uso e malefícios do tabagismo. As respostas e estatísticas foram organizadas no Google Planilhas. Resultados: Dos entrevistados, 63,6% (n=14) eram do sexo feminino, e 36,4% (n=8) eram do sexo masculino. A média de idade foi 61 anos; 77,3% (n=17) dos indivíduos começaram a fumar com menos de 18 anos, com média de idade de 15 anos. Quando perguntado sobre pessoas que levaram ao vício, as respostas relacionadas ao núcleo social próximo ao indivíduo, como “namorado”, “amigos” e “vizinha”, corresponderam a 50% (n=11) do total, enquanto respostas relacionadas ao núcleo familiar, como “pai”, “mãe”, “tio”, “ex-mulher” e “familiares”, representaram 36,4% (n=8) do total. Apenas um paciente (4,5%) respondeu “propaganda de TV” como fator estimulante, e dois pacientes (9%) não relataram a influência de outras pessoas. Conclusão: Os resultados revelam a elevada influência dos núcleos sociais e familiares como fatores incitantes do tabagismo, o que ajuda na elaboração de estratégias efetivas de educação em saúde, as quais atuem não apenas com o doente, mas também na instrução daqueles ao seu redor.

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Published

2022-01-01

Issue

Section

XXXI Encontro de Extensão