ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DE OSGOOD SCHLATTER: UM RELATO DE CASO

Resumo

Introdução: A doença de Osgood Schlatter, também conhecida como apofisite de tração do tubérculo tibial ou osteocondrose, é uma das causas mais comuns de dor anterior no joelho em atletas adolescentes e pode ocorrer como consequência ao estresse repetitivo do tendão patelar, principalmente nos gestos de salto e corrida. Objetivos: Discorrer sobre a abordagem fisioterapêutica utilizada em uma adolescente praticante de atletismo com Síndrome de Osgood Schlatter (SOS). Metodologia: Trata-se de um estudo de caso de uma adolescente com SOS atendida pelo Projeto de Assistência e Prevenção de Disfunções do Joelho (PAPO-Joelho). Relato de caso: I.C.S., sexo feminino, 14 anos, competidora amadora em corridas do atletismo, com frequência de 5 treinos por semana. Possui queixa de dor anterior no joelho direito durante a prática esportiva, sobretudo ao agachar, correr e saltar; dor à palpação na inserção do tendão patelar direito; encurtamento de reto femoral e isquiotibiais direito e ausência de estratégias de tronco ao aterrissar. O questionário VISA-P foi aplicado com pontuação obtida de 52 escores. Conclusão: Embora com estudos escassos, o manejo conservador é adotado como primeira linha de tratamento. Nessa abordagem, a fisioterapia tem um papel essencial atuando no controle de carga e modificação da atividade, monitoramento da dor, fortalecimento progressivo e planejamento de um protocolo de retorno ao esporte que considere a individualidade de cada atleta.