ENTRE CORPOS DISSIDENTES E ARTE: PERFORMANCES MONSTRUOSAS COMO POSSIBILIDADE DE (RE)XISTÊNCIA
Resumen
A seguinte pesquisa consiste em uma abordagem acerca do modo como determinadas performances artísticas, as quais chamaremos de monstruosas, produzem formas de enfrentamento de condições hegemônicas de reconhecimento, ao tecer novas proposições sobre subjetividade. Pensando o sujeito enquanto produzido a partir de tecnologias biopolíticas que desvinculam modos de subjetivação do corpo orgânico, buscarei tensionar a compreensão de corpo e normalidade a partir do levantamento da discussão que diz respeito a relação entre igualdade e diferença. Trata-se de uma pesquisa que visa suscitar reflexões acerca de intervenções artísticas que subvertem os contornos corporais e se propõem a realizar experiências disruptivas por meio da performance. Para questionar a noção normativa de sujeito e investigar modos de (re)existência, usaremos a noção de “Corpo sem Órgãos” de Antonin Artaud, assim como o “Corpo Esgotado” de Hijikata Tatsumi. A pesquisa se desenvolverá a partir do contato com performers brasileiros que tragam na descrição de seus trabalhos a intenção de uma subversão corporal, de tornar-se monstruoso. Devido ao contexto em que realizaremos esta pesquisa, isto é, atravessando a pandemia do COVID-19, analisaremos somente performances online, alocadas em redes sociais ou outras plataformas digitais. Como método, adotaremos a cartografia elaborada por Deleuze para analisar linhas de força, agenciamentos, enfrentamentos, processos de subjetivação e sentidos produzidos entre artistas, performances, rede social e o público; compreendendo, portanto, como um método que nos possibilita desenvolver uma estratégia flexível de análise crítica (FILHO e TETI, 2013) para a pesquisa. Agradecimento a CAPES pela Bolsa de Mestrado.Descargas
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Publicado
2021-01-01
Número
Sección
XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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