NARRATIVAS PERIFÉRICAS: RE-EXISTÊNCIAS JUVENIS EM INVENÇÕES DE UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Autores/as

  • Dagualberto Barboza da Silva
  • Joao Paulo Pereira Barros

Resumen

Este trabalho pretende investigar narrativas sobre periferias urbanas e suas juventudes produzidas a partir de ações-articulações de uma biblioteca comunitária inserida em uma territorialidade periférica de Fortaleza. Tal proposta deriva de uma pesquisa de mestrado, intitulada “Narrativas periféricas: re-existências juvenis em invenções de uma biblioteca comunitária”, ligada ao Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFC. Há uma diversidade de ações juvenis que vêm transformando os cotidianos de periferias urbanas, práticas essas realizadas por uma rede de mãos que não paralisa ante o desinvestimento do Estado em políticas de segurança pública pautadas na promoção de direitos humanos. Dentre essas práticas estão as das bibliotecas comunitárias, que têm despontado como importantes promotoras de direitos da/na comunidade, possibilitando uma democratização do conhecimento, da informação, da arte, da cultura e do lazer. O problema dessa pesquisa delineia-se pela seguinte questão: que narrativas sobre periferias urbanas e suas juventudes são produzidas por ações-articulações de uma biblioteca comunitária inserida em uma territorialidade periférica de Fortaleza? Para analisar tais narrativas, parte-se de referenciais da Psicologia Social em diálogo com estudos pós-estruturalistas e estudos críticos à colonialidade. Metodologicamente, será utilizada uma abordagem qualitativa, orientando-se pela perspectiva da pesquisa-intervenção. A pesquisa tem como campo lócus de investigação a Biblioteca Comunitária Livro Livre Curió, contando com a participação de adolescentes e jovens de 15 a 29 anos de ambos os sexos. A partir disso, entende-se que a relevância desta proposta pode se encontrar no realce que se pretende dar a práticas de re-existências que envolvam a criação de outras narrativas sobre territorialidades e segmentos sociais historicamente marginalizados e estigmatizados. Agradecimentos à CAPES pelo financiamento da pesquisa.

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Publicado

2021-01-01

Número

Sección

XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação