TELEVISÃO E CRÍTICA NA IMPRENSA: VISÕES SOBRE TV EM DEBATE NOS ANOS 1960, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO.
Resumen
O presente trabalho tem como objetivo traçar a produção intelectual sobre televisão em cadernos culturais da “grande imprensa” em São Paulo e Rio de Janeiro, durante a ditadura civil-militar nos anos 1960. O objeto de estudos consiste na formação de uma crítica televisiva, presente nesses cadernos culturais como colunas de televisão. A televisão como preocupação na ditadura civil-militar não foi restrita aos setores institucionais, mas circulou na sociedade em seus discursos, produzindo um imaginário além dos documentos ditos oficiais do Estado. No Brasil, a TV tornou-se, para muitos dessas produções, sinônimo de desenvolvimento da industrialização, o que contribui para os estudos sobre o processo de urbanização na região sudeste do país, relacionando capitalismo e integração nacional. Com o crescimento dos circuitos de comunicação e o aumento do acesso à TV por políticas de facilidade de crédito, é possível perceber o aumento dos espaços nos cadernos culturais de colunas sobre televisão, sobretudo, como escrita sobre possibilidades de futuro para a TV. Durante o percurso da pesquisa , o que chamou a atenção durante a análise desses documentos foi a assinatura das colunas por nomes reconhecidos no campo das esquerdas nos anos 1960 e 1970, tais como Fausto Wolff (JB), Ivan Lessa (UH) e Reynaldo Jardim (DC). As fontes utilizadas são Caderno B (Jornal do Brasil), Segundo Caderno (Tribuna da Imprensa), Cartazes da Cidade (Diário Carioca) e a Revista UH (Última Hora).Descargas
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Publicado
2021-01-01
Número
Sección
XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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