AVALIAÇÃO DA EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO R-FICTOERITRINA A PARTIR DA ALGA SOLIERIA FILIFORMIS

Autores/as

  • Camila Maria Ferraz Cavalcanti
  • Antonia Livânia Linhares de Aguiar
  • Ivanildo José da Silva Júnior
  • Luiz Bruno de Sousa Sabino
  • Jéssica Roberta Pereira Martins
  • Ivanildo Jose da Silva Junior

Resumen

Os recursos naturais marinhos cada vez mais vêm apresentando importantes biocompostos em pesquisas para diversas finalidades de setores industriais. A macroalga vermelha, Solieria filiformis, facilmente encontrada no litoral cearense,. Essa macroalga faz parte de um promissor grupo de insumos de novas substâncias bioquimicamente ativas podendo ser extraídas e aplicadas na indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia. A ficobiliproteínas são proteínas fluorescentes que faz parte desses composto bioativos presentes na S. filiformis. A R-Ficoeritrina (R-PE) é uma ficobiliproteína e um dos principais pigmentos fotossintéticos presentes nas algas vermelhas, esse pigmento atua como reserva de nitrogênio na alga e como proteína acessória na fotossíntese .O desenvolvimento deste projeto foca na extração da (R-FE) e em avaliar a eficiência do método de extração e purificação. Existem vários protocolos já estudados para a obtencão da R-FE, porém a mais viável para o projeto foi o protocolo proposto por Bastos Filho (2016) com alterações, em que a macroalga é triturada em contato com tampão de fosfato de potássio 0,025M (PB) na proporção de 1:3 (m/v) e pH 6,5, seguida de uma agitação mecânica por 6 horas contínuas, protegido da luz. Posteriormente, o homogenato foi filtrado em tecido de trama fina, o filtrado foi centrifugado a 17.000 x g, 4ºC por 30 minutos. O sobrenadante obtido é denominado de extrato de proteína total da S. filiformis. A partir disso, foi avaliado o teor de proteínas e pigmento R-FE, o rendimento do pigmento R-FE e o índice de pureza. Para isso, foi avaliada a recuperação de R-FE, considerando que as algas úmidas contêm em média 90% de umidade, sendo obtido 100% de R-FE recuperados na primeira etapa de separação de pigmentos. Para a purificação do extrato proteico, utilizou-se cromatografia de troca-iônica seguida de uma diálise o que garantiu a separação das proteínas de pequenos solutos do tampão e uma purificação mais eficiente.

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Publicado

2021-01-01

Número

Sección

XL Encontro de Iniciação Científica