AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS E ISOPRENÓIDES NO ESTUÁRIO DO RIO COCÓ DOIS ANOS APÓS O DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO NORDESTE

Autores/as

  • Ana Caroline Sousa Santos
  • Alessandro Freitas Barbosa
  • Tayná Ferreira dos Santos
  • Kamylla Mesquita Machado Bezerra
  • Andre Henrique Barbosa de Oliveira

Resumen

Em 2019 houve um dos maiores desastres ambientais da história, impactando diversas unidades de conservação em vários estados. De acordo com o Ibama, foram mais de 1.000 municípios afetados pelo óleo e com consequências catastróficas para o meio ambiente e risco à saúde da população. No estado do Ceará a praia da Sabiaguaba foi um dos locais mais afetados, onde dois anos depois ainda são encontrados resquícios de óleo ao longo da praia. Este trabalho tem o objetivo de caracterizar a distribuição de n-alcanos e isoprenóides (pristano e fitano) no estuário da praia da Sabiaguaba dois anos após o evento. Amostras de sedimento superficial foram coletadas em regime de maré seca, na faixa de praia da Sabiaguaba e no estuário do Rio Cocó, no litoral leste do estado do Ceará. As amostras foram armazenadas em recipientes de metal e matidas sob refrigeração até o Laboratório de Estudos Ambientais (LEA-UFC). Extratos de sedimentos foram obtidos através da metodologia de extração assistida por ultrassom seguido de etapa de clean-up para remoção de interferentes. Os extratos (fração apolar) foram analisados por cromatografia gasosa usando o detector de ionização em chama (GC-FID). Os analitos foram quantificados pelo método do padrão interno. Padrões surrogates foram adicionados para monitorar a eficiência de recuperação, obtendo uma média de 73,86% de recuperação. Foi realizada a caracterização da matriz sedimentar segundo os parâmetros: Granulometria, %CaCO3 e %CO. Foram detectadas concentrações significativas no somatório da série de n-alcanos dn-C8 a n-C34, variando de 1.27 – 16.66 ug.g−1 (média = 4,0357). Foi observada uma predominância de n-C14, n-C16, n-C12, respectivamente em toda a área amostral, indicando um aporte de matéria orgânica marinha (fitoplâncton). No ponto 2 foi coletada uma mancha de óleo em estado de degradação, onde foram detectadas os maiores níveis de hidrocarbonetos(16,66 ug.g−1), evidenciado pelo predomínio de hidrocarbonetos de cadeias médias-curtas.

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Publicado

2021-01-01

Cómo citar

Caroline Sousa Santos, A., Freitas Barbosa, A., Ferreira dos Santos, T., Mesquita Machado Bezerra, K., & Henrique Barbosa de Oliveira, A. (2021). AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS E ISOPRENÓIDES NO ESTUÁRIO DO RIO COCÓ DOIS ANOS APÓS O DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO NORDESTE. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 939. Recuperado a partir de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74062

Número

Sección

XL Encontro de Iniciação Científica