A FOTOGRAFIA COMO FORMA DE MANIFESTAÇÃO DO LUTO: REFLEXÕES ACERCA DOS “SANTINHOS DE FALECIMENTO”
Resumen
Os “santinhos de falecimento” são folhetos geralmente distribuídos na missa de sétimo dia ou mesmo no velório. Nele temos uma foto do falecido, informações como as datas de nascimento e morte, além de uma mensagem escolhida pelos familiares. É a partir das informações contidas nesses folhetos e em estudo já publicados acerca da importância dos rituais fúnebres, que busco refletir sobre essa forma de manifestação do luto que ressignifica a morte através da fotografia como evocação da vida. O material escolhido para análise está contido no livro “Territórios da Memória: Poço da Draga”, publicado em 2019, trata-se de um acervo, colecionado por Ivoneide Gois, de Santinhos que de alguma forma se relacionam com sua trajetória pessoal bem como com a comunidade. Além das imagens dos “santinhos”, o livro conta com comentários feitos por Ivoneide sobre cada um. Dentro desse contexto percebe-se a fotografia como elemento importante no processo de luto visto que é usada como forma de eternizar uma trajetória, memórias, afetos e até mesmo, de forma paradoxal, a fotografia torna-se capaz de imortalizar o morto. Destaco a importância de compreender mais sobre o luto e suas nuances. Assim como a relação do homem com a morte, a forma como lidamos com o luto conta com grande influência social e cultural além dos fatores individuais mais íntimos. E sendo a morte e o luto processos inevitáveis é importante que atentemos para todas as variantes envolvidas no processo de enfrentamento ao luto.Descargas
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Publicado
2022-01-01
Número
Sección
VII Encontro de Iniciação Acadêmica
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