PERFIL CLÍNICO E FUNCIONAL DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIENCIA CARDÍACA ASSISTIDOS PELA LIGA DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR DA UFC

Autores/as

  • Scheidt Martins da Saude
  • Mikaely Lima Melo
  • Kettleyn Alves Paiva
  • Amanda Silva da Costa
  • Frederico Luis Braz Furtado
  • Daniela Gardano Bucharles Montalverne

Resumen

Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) origina-se de situações de disfunções sistólicas, diastólicas ou ambas, decorrente de alterações funcionais ou estruturais dos tecidos cardíacos, vasos, válvulas ou alterações metabólicas. Na evolução da doença os pacientes evoluem com sintomas como fadiga, dispneia e baixa tolerância ao exercício que podem trazer limitação para realizar as atividades de vida diária e restrição à participação social do indivíduo. Objetivo: Traçar o perfil clínico e funcional de pacientes portadores de IC assistidos num ambulatório de referência pela Liga de Fisioterapia Cardiovascular da UFC. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa com pacientes portadores de IC atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2021 à julho de 2022. Foi aplicado inicialmente um questionário com dados sociodemográficos e dados referentes à condição de saúde. A capacidade funcional foi verificada pela aplicação do questionário de Duke Activity Status Index (DASI) e pelo teste da caminhada dos 6 minutos (TC6). A qualidade de vida (QV) foi avaliada pelo Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire. Resultados: Foram avaliados 115 individuos, com média de idade de 59±14 anos, sendo a maioria do sexo masculino (53% n=61), e destes 24 (20,9%) encontravam-se na classe funcional do New York Heart Associoantion (NYHA) entre 3 e 4, e a média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) era de 47,1±16,3%. No TC6 foi verificado uma redução de 33,3% na distância percorrida quando comparada a esperada (p=0,000). No DASI a média verificada foi de 23,8±17,3 METs. Na QV observamos valores considerados de boa qualidade de vida com média de 29,5±27 pontos. Conclusão: A população assistida é de predomínio do sexo masculino, com baixa FEVE porém com boa classe funcional. Nos testes específicos observamos uma baixa capacidade funcional observada tanto no TC6 como no DASI, porém com uma boa qualidade de vida.

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Publicado

2022-01-01

Número

Sección

XXXI Encontro de Extensão