CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DO TALUDE CONTINENTAL ADJACENTE AO RIO JAGUARIBE, MARGEM EQUATORIAL BRASILEIRA

Autores/as

  • Dakson Silva da Costa
  • Narelle Maia de Almeida

Resumen

A área de pesquisa está inserida na porção oeste da Bacia Potiguar a qual faz parte do contexto geológico das Bacias Meso-Cenozóicas da margem equatorial brasileira (MEB). A Bacia potiguar está localizada no extremo leste da MEB, cobrindo uma área de aproximadamente 48.000 Km2 e englobando parte dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, limitando-se a oeste com o Alto de Fortaleza e a leste com o Alto de Touros.A morfologia do fundo marinho do talude continental da porção oeste da Bacia Potiguar, nas adjacências do Rio Jaguaribe, é ainda desconhecida. A caracterização morfológica da área de estudo faz-se necessária para dar suporte à instalação de cabos e dutos submarinos, operações submarinas navais, reconhecimento de possíveis geohazards, além de determinar a possível existência de depósitos de importância econômica, como os leques submarinos análogos de reservatórios turbidíticos e contouríticos, sobretudo, tendo em vista as recentes descobertas na margem conjugada africana, Guianas e Suriname. Adicionalmente, a execução deste trabalho subsidiará as atividades do projeto vinculado “Mudanças do nível do mar e o Sistema Monçônico Global: Avaliação através de testemunhos marinhos no Brasil” (Acrônimo: CORE), no Setor do Ceará. Desta forma, faz-se necessário a caracterização morfológica da área de estudo e, para alcançar tal propósito, utilizou-se da interpretação sísmica, especificamente, do mapeamento do horizonte sísmico que representa o fundo do mar utilizando dados sísmicos 2D e 3D (0276_BCE2_BPOT_100) concedidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), através do uso do software Petrel outorgado pela empresa Schlumberger. Os resultados mostraram a presença de uma série de feições submarinas de diferentes dimensões, dentre elas podemos destacar 9 canyons submarinos, que são feições em V ou U que cortam o fundo do mar, onde foi possível comparar o grau de escavação e a sinuosidade de cada canyon.

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Publicado

2021-01-01

Número

Sección

XL Encontro de Iniciação Científica