SEMIOLOGIA APLICADA NA ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA EM PACIENTES VÍTIMAS DE TCE

Autores

  • Poliana Silva Barbosa
  • Brenda Regio Garcia
  • Romulo Reboucas Lobo

Resumo

Semiologia aplicada na alteração do nível de consciência em pacientes vítimas de trauma cranio-encefálico (TCE) Introdução: Sabe-se que a alteração do nível de consciência é uma condição altamente prevalente em pacientes vítimas de trauma. A avaliação inicial é basilar para descartar alterações mais graves, que coloquem em risco a vida do paciente e exijam condutas imediatas. O médico assistente ou plantonista deve estar atento à história clínica e aos achados semiológicos, com intuito de distinguir possíveis diagnósticos diferenciais ou condições concomitantes. Objetivos: Apresentar o espectro da alteração do nível de consciência em pacientes vítimas de trauma crânio-encefálico, juntamente com sinais e sintomas associados, auxiliando assim a equipe assistente no diagnóstico e na conduta apropriada para cada caso. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática de artigos científicos usando as palavras-chave: nível de consciência, semiologia, alteração e TCE. Foram selecionados oito artigos julgados pelos autores como sendo mais relevantes para o tema, usando como critérios a maior descrição dos achados semiológicos e relevância científica da publicação. Resultados: A abordagem da alteração do nível de consciência leva em consideração o grau da alteração, que varia da sonolência ao coma. Inicialmente, são avaliados abertura ocular, resposta verbal e resposta motora e para cada alteração são atribuídos pontos, que em conjunto guiarão o profissional acerca de como proceder. Conclusão: A avaliação do nível de consciência é um dos parâmetros mais importantes para se determinar as necessidades assistenciais de um paciente, principalmente daqueles com distúrbios neurológicos (Koizumi, 1978). A semiologia aplicada a prática médica é fundamental para iniciarmos uma abordagem pertinente ao contexto clínico, concentrando esforços humanos e recursos financeiros proporcionais à cada situação, reduzindo o número de iatrogenias e retardo na abordagem às vítimas.

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Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência