USO DA OCITOCINA DURANTE A INDUÇÃO E CONDUÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO E SEUS EFEITOS NEONATAIS

Abstract

INTRODUÇÃO: A indução consiste em métodos mecânicos ou farmacológicos para iniciar as contrações uterinas, já condução funciona para aceleração das contrações espontâneas. O uso da ocitocina é o método mais utilizado tanto para a condução quanto para indução, porém o seu uso pode trazer risco para o neonato e requer vigilância durante e após o seu uso. OBJETIVO: Analisar os efeitos neonatais que estiveram sobre o uso de ocitocina durante a indução e condução no trabalho de parto e parto. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, documental com abordagem quantitativa, realizado durante os meses de fevereiro a abril de 2018, na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC). O estudo foi realizado com 113 pacientes com gestação a termo, 37 semanas a 41 semanas e 6 dias, com feto viável, e que foram submetidas a indução ou condução com ocitocina. Os dados foram codificados e organizados na planilha do programa Excel e, em seguida, processados no SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 22.0. RESULTADOS: Durante a pesquisa foi possível observar que dos neonatos 1,77% apresentou APGAR menor que 7 no 5º minuto, 15,9% necessitou do uso de O2, 14,2% foi internado em UTI neonatal , 40,5% apresentou mecônio ao nascimento. A variável que teve maior influência na ocorrência da internação em UTI neonatal foi o número de gestações (p=0,018) mais especificamente as nulíparas, e a variável que mais influenciou o desfecho do parto foi a duração do TP com valor de p=0,014. CONCLUSÃO: Conclui-se que o uso de ocitocina funciona para indução e condução para o trabalho de parto porem o seu uso requer controle e vigilância, pois pode causar resultados neonatais desfavoráveis como uso de O2, internação em UTI neonatal, APGAR menor que 7 entre outros. Agradecimentos a UFC e ao CNPq pelo apoio e financiamento desta pesquisa através da bolsa PIBIC