ANÁLISE DO DISCURSO NOS PROCESSOS DE INSERÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EÓLICO-ENERGÉTICOS OFFSHORE NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL

Abstract

A inserção de Energias Eólicas Offshore (EEO) vem se tornando um enorme potencial na geração de energias renováveis de forma viável ao redor do mundo, em meio as suas vantagens em relação a uma maior capacidade de exploração de ventos com velocidades constantes e diminuição da demanda territorial por áreas extensas (EPE, 2020). A presente pesquisa tem por objetivo analisar as subjetividades através de discursos dos atores-chaves, agentes sociais envolvidos (órgãos reguladores, empresas, moradores e trabalhadores locais) no sistema de governança dos empreendimentos dos parques eólicos offshore no Estado do Ceará. A pesquisa apresenta-se em fase inicial e exploratória com levantamento de dados bibliográficos, cartográficos, refinamento do referencial teórico-metodológico e criação do concourse de questionamentos para a temática em questão. Além disso, as observações in loco, como visitas a campo e os primeiros contatos com a comunidade local para direcionamentos iniciais e aplicações dos questionários semiestruturados e observações gerais com os participantes. Para o processamento e codificação das respostas, contará o auxílio do Software Atlas TI para análise dos dados. Diante disso, verifica-se inicialmente poucos estudos voltados para as análises de conflitos envolvendo os discursos empíricos sobre os atrativos e obstáculos na viabilização destes parques eólicos no litoral cearense, além de poucas coerências de subjetividades entre as comunidades locais, estado e as empresas voltadas para as questões da justiça participativa e distributiva entre os envolvidos no processo. Agradecimentos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, pelo fomento e a apoio financeiro à pesquisa e aos projetos envolvidos: CAPES PRINT Proc. 88887.312019/2018-00; CAPES/FUNCAP Proc. 88887.165948/2018-00 e CAPES PGPSE Proc. 88887.123947/2016-00. À Universidade Federal do Ceará - UFC e ao Laboratório de Geoprocessamento e Cartografia Social - LABOCART.