EPIDEMIOLOGIA, E PERFIL GENÉTICO DE CEPAS DE MRSA, ISOLADAS DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE SAÚDE TERCIÁRIA, E DA POPULAÇÃO RESIDENTE NAS PROXIMIDADES COM BASE NAS VARIAÇÕES DO ELEMENTO SCCMEC IDENTIFICADO POR MULTIPLEX PCR.
Resumo
A resistência a meticilina em Staphylococcus aureus, conferida pela presença de uma proteína ligante de penicilina (PBP) modificada, denominada PBP2a, não é específica para uma droga ou uma geração de antimicrobianos, mas sim para toda a classe dos betalactâmicos. O gene mecA, responsável por esse mecanismo está contido no elemento genético denominado cassete cromossômico estafilocócico mec (SCCmec). Variações estruturais do elemento SCCmec, fazem possível diferenciar esse elemento nos seus 5 principais subtipos I, II, III, IV e V. Essa diferenciação vem sendo utilizada para a identificação dos casos de MRSA de origem hospitalar (HA-MRSA) e de origem comunitária (CA-MRSA). Uma vez que o comportamento dessas cepas, vem mudando com o tempo, um aumento de casos de CA-MRSA em ambientes hospitalares vem sendo evidenciado. O que demanda um monitoramento para adoção de novas abordagens terapêuticas, devido a variação de resistência e virulência dessas cepas. Objetiva-se então, avaliar o perfil epidemiológico dos casos de colonização por (HA-MRSA e CA-MRSA). Fazendo uso da identificação do elemento SCCmec das cepas isoladas de pacientes internados, e profissionais de saúde, bem como da população residente nas imediações do hospital. Para tal, cepas de S. aureus isoladas, serão testadas quanto a sua resistência a meticilina, e posteriormente identificadas quanto ao perfil do elemento SCCmec por meio de testes multiplex PCR, com primers específicos para os tipos I, II, III, IVa, IVb, IVc, IVd e V. O perfil de resistência de cada tipo encontrado será testado e comparado com o presente na literatura científica.Downloads
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Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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