FORMAÇÃO FEDATHI GENERALIZADA: CONCEPÇÕES ADVINDAS DA EXPERIÊNCIA COM FORMAÇÕES ENVOLVENDO A SEQUÊNCIA FEDATHI

Autores

  • Milinia Stephanie Nogueira Barbosa Felicio
  • Daniel Brandão Menezes
  • Herminio Borges Neto

Resumo

O mundo em constante transformação, exige dos professores atualização de metodologias de ensino, já que vão nortear a mediação em sala de aula. Conforme Gauthier, em palestra no ENDIPE-UECE/2014, o efeito professor indica o docente como fator de maior influência na formação dos alunos, portanto, é preciso dar suporte a formação continuada, voltando-se para a realidade do docente em sala, favorecendo a análise e reflexão da prática. Para isto, propõe-se a Formação Fedathi Generalizada, trabalho de tese, apoiado nos pensamentos de Borges Neto, Schön, Freire, Gauthier, que por meio da imersão e da relação vincular entre os participantes, promove o envolvimento com a metodologia Sequência Fedathi: estudo, planejamento, aplicação e avaliação de ações em grupo. A experiência do autor em 2020 como formador do III Projeto Fedathi, e da Formação Sequência Fedathi, projetos de extensão, promovidos pela UFC e UFC-UNILAB, respectivamente, em parceria com o Laboratório de Pesquisa Multimeios, proporcionaram o envolvimento de profissionais com a metodologia Sequência Fedathi, agregando concepções ao trabalho de tese. O objetivo, portanto, é analisar as concepções advindas da experiência do autor com o Projeto Fedathi e a Formação Sequência Fedathi para complementar a Formação Fedathi Generalizada. Por meio da pesquisa-ação o autor participou da construção e mediação das formações de extensão, procurando fornecer melhor experiência aos cursistas, provocando mudanças. Como resultados preliminares, acredita-se que uma formação vivencial permite a reflexão, e com boa mediação, os cursistas podem criar concepções da sequência a partir da própria prática. A imersão com a Formação Fedathi Generalizada pode potencializar mudanças, que para se efetivarem necessitam de maior tempo de imersão, pois muitas vezes as concepções dos professores quanto às suas aulas já são engessadas. É necessário, portanto, ter curiosidade epistemológica, observar a prática, a fim de questioná-la para mudar.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação