MORTALIDADE INFANTIL INDÍGENA E NÃO INDÍGENA NO CEARÁ E EM MUNICÍPIOS NO TERRITÓRIO DO DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA CEARÁ
Resumo
O objetivo desse trabalho foi estudar o perfil da mortalidade infantil em indígenas e não indígenas no Ceará e nos municípios em território do Distrito Sanitário Especial indígena (DSEI) Ceará entre os triênios 2013-2015 e 2016-2018, a partir das bases de dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) – para os dados indígenas; Sistema de Informação sobre Nascimentos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Houve inversão no padrão da mortalidade infantil proporcional por faixa etária nos indígenas, no primeiro triênio com predomínio dos óbitos no período pós-neonatal (53%) e no segundo triênio os óbitos se concentraram no período neonatal precoce (68%), passando a seguir o mesmo padrão do estado do Ceará e dos 18 municípios em território do DSEI. A taxa de mortalidade infantil (TMI) foi maior no sexo masculino em ambas as populações no primeiro triênio; no segundo triênio a TMI nas mulheres foi maior apenas entre os indígenas. Não houve diferença estatística na razão entre as TMI do primeiro e segundo triênio em nenhuma das populações, nem por faixa etária nem sexo; exceto na razão da TMI neonatal precoce entre os indígenas, com 2,96 (IC95% 1,16-7,48) vezes maior no segundo triênio em relação ao primeiro. Na comparação entre as populações indígena e não indígena, também não foi encontrada diferença significativa entre as razões das TMI. O resultado sugere melhora nas condições de saúde das crianças indígena entre os triênios estudados e sem diferença estatística entre a situação de saúde dos não indígenas do estado e municípios no território do DSEI.Downloads
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Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XIII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
Licença
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