BIOESTIMULANTE COMO ATENUADOR DO ESTRESSE SALINO EM SOJA

Autores

  • Bruna Alves da Silva
  • Carolina Souza de Castro
  • Johny de Souza Silva
  • Rafael Santiago da Costa
  • Rosilene Oliveira Mesquita

Resumo

A salinização dos solos é um fator limitante na produtividade mundial e como forma de minimizar as perdas produtivas, o uso de bioestimulantes a base de algas marinhas (Ascophyllum nodosum (L)) e ácidos fúlvicos pode ser uma alternativa para atenuar o efeito da salinidade em plantas cultivadas. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar se o bioestimulante a base de algas e ácidos fúlvicos atenua os efeitos deletérios da salinidade quando aplicado em diferentes estádios fenológicos (V3, V3/R1 e V3/R1/R4) na soja. O experimento foi conduzido em casa de vegetação sob delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3 x 2) + 2 (três aplicações, dois níveis de salinidade ( sem estresse e CE 5,0 dS.m-1), controle negativo (sem bioestimulante e com estresse), controle positivo (sem bioestimulante e sem estresse) e cinco repetições. Foram realizadas análises de: altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, pigmentos fotossintéticos, extravazamento de eletrólitos e trocas gasosas. As plantas com estresse apresentaram incrementos na altura quando o bioestimulante foi aplicado no V3/R1 e V3/R1/R4. Em plantas sem estresse todas as aplicações apresentaram respostas superiores ao controle positivo. No diâmetro do caule as plantas de soja com e sem estresse apresentaram resultados superiores ao controle negativo e positivo, respectivamente. Na variável número de folhas os controles foram superiores aos tratamentos. Para a clorofila total e carotenoides, as maiores médias foram observadas em plantas com estresse na aplicação V3. O extravazamento de eletrólitos foi superior nos tratamentos controles. As aplicações realizadas em plantas sem estresse promoveram taxa fotossintética superior ao controle positivo, especialmente no estádio V3/R1. De maneira geral, o bioestimulante a base de algas marinhas e ácidos fúlvicos propiciou à soja melhores respostas aos efeitos deletérios da salinidade e estimulou caracteres morfofisiológicos em plantas sem estresse.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Alves da Silva, B., Souza de Castro, C., Silva, J. de S., Santiago da Costa, R., & Oliveira Mesquita, R. (2021). BIOESTIMULANTE COMO ATENUADOR DO ESTRESSE SALINO EM SOJA. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 965. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74088

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica