COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA E DENSIDADE DE SOLOS COM E SEM CARÁTER COESO

Resumo

No manejo e conservação do solo, o uso de indicadores de qualidade como a densidade e a granulometria, por exemplo, auxiliam no monitoramento de alterações que venham a ocorrer no solo por via natural ou antrópica. Nesta pesquisa buscou-se avaliar a granulometria e a densidade do solo em horizontes com e sem o caráter coeso. Foram utilizadas amostras de solos coletadas em cinco horizontes de Argissolos e Latossolo com e sem o caráter coeso (Brejo/MA, um Argissolo Amarelo Distrocoeso plintossólico – PAdx (UTM 23S 726350. 9590638.08); em Goiana/PE, um Argissolo Amarelo Distrocoeso epirredóxico – PAdx (UTM 25S 285384.09154451.0); em Rio Largo/AL um Latossolo Amarelo Distrocoeso argissólico – LAdx (UTM 25S 189147.88. 8952524); em Neópolis/SE, um Argissolo Amarelo Distrocoeso abrúptico-PAdx (UTM 24 S 74962400 8855333); e em Cruz das Almas/BA, um Argissolo Amarelo Distrocoeso típico – PAdx (UTM 24 S 0490548 8597830). Para cada horizonte foram realizadas análises granulométricas em dez repetições; de igual modo, foram selecionados dez agregados/torrões para a mensuração da densidade. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os resultados evidenciaram que a densidade difere significativamente nos solos com e sem atributo coeso, sendo menor neste último. Os valores de densidade obtidos para os horizontes coesos variaram de 1,51 a 1,73 g cm-3. As classes texturais identificadas nos horizontes coesos foram franco-argiloarenosa, argiloarenosa e argila - os teores de silte foram baixos (menores ou iguais a 11%) e a baixa razão silte/argila é relacionada ao estágio de intemperismo mais avançado e ao material de origem destes solos.