PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE GESTANTES COM QUEIXA DE NÁUSEAS E VÔMITOS EM PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL

Autores

  • Annita de Lima Mesquita
  • Alessandra Lima de Carvalho Gurgel Veras
  • Nathaly Bianka Moraes Froes
  • Priscila de Souza Aquino

Resumo

A gestação é marcada por alterações fisiológicas, em que algumas podem gerar desconfortos para a gestante. Entre 70 e 80% das grávidas apresentam náuseas no início da gestação e metade destas chegam a apresentar vômitos. Apesar de comum, tais sintomas podem trazer prejuízos para a gestante. Dentre os tratamentos não-farmacológicos, estão as Práticas Integrativas Complementares, como a auriculoterapia. Associar os dados sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a frequência, intensidade e incômodo relacionado a náuseas e vômitos iniciais das gestantes. Ensaio clínico randomizado, no qual foram avaliadas 56 gestantes com idade gestacional de até 13 semanas, de risco habitual, que não utilizaram antieméticos. Utilizou-se o instrumento de avaliação sociodemográfica, clínico e obstétrica e a escala Rhodes Index of Nausea, Vomiting and Retching para averiguar a ocorrência ou não de melhora nas náuseas e vômitos. O estudo foi realizado na Coordenadoria de Desenvolvimento Familiar (CDFAM) e na Unidade de Atenção Primária em Saúde Francisco Waldo Pessoa, entre agosto de 2020 e abril de 2021. A maioria das gestantes encontrava-se em união estável, declarou-se como parda e tinha como ocupação principal ser dona de casa. Foi verificada, em ambos os grupos, uma média de idade entre 24,6 e 25,8 anos e idade gestacional entre 9,6 e 10,2 semanas. A análise evidenciou que mulheres mais velhas, bem como mulheres com IMC maiores, pontuaram valores menores na escala. No entanto, houve aumento na pontuação da escala RINVR para mulheres com maior número de partos e maior idade gestacional. Considerando o prejuízo das náuseas e vômitos durante o período gravídico, percebe-se a relevância de buscar tratamentos complementares que diminuam a exposição do binômio mãe-feto a riscos. Destaca-se ainda, a importância de utilizar a auriculoterapia como um recurso adicional na assistência de Enfermagem à gestante, capacitando o enfermeiro em práticas terapêuticas que oferecem cuidado integral.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Mesquita, A. de L., Lima de Carvalho Gurgel Veras, A., Bianka Moraes Froes, N., & Aquino, P. de S. (2021). PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE GESTANTES COM QUEIXA DE NÁUSEAS E VÔMITOS EM PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 1593. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74716

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica